Incidente envolvendo o rapaz conhecido como "maníaco da cruz", famoso pela onda de crimes cometidos sob efeito de entorpecentes na região de Rio Brilhante, movimentou o Instituto Penal de Campo Grande neste sábado (28), como relata o site midiamax.
Dyonathan Celestrino atacou policiais penais durante o banho de sol, no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), onde está internado em uma ala psiquiátrica. Em setembro do ano passado, ele atacou outro policial penal.
Segundo informações, durante o banho de sol, por volta das 16h45, no solário, o 'Maníaco da Cruz' se negou a retornar para a cela, sendo que Dyonathan resistiu, tendo sido necessário o uso de escudo.
Ele arremessou uma garrafa pet que continha urina armazenada, atingindo o corpo e olho direito de um dos policiais penais. De acordo com informações, a conduta de Dyonathan é recorrente, no sentido de agredir e atirar dejetos biológicos contra os servidores.
Vítimas do 'Maníaco'
As vítimas de Dyonathan foram Gleice Kelly da Silva, 13 anos, Letícia Neves de Oliveira, 22 anos, e Catalino Gardena, 33 anos. O serial killer foi identificado após a polícia encontrar uma mensagem no Orkut de Gleice, deixada pelo adolescente que usava o nome "Dog Hell 666".
Foi solicitada quebra de sigilo telefônico e a polícia identificou que Dyonathan ligava para ela até mesmo após a morte. Em outubro de 2008, ele acabou apreendido em casa e foi internado na Unei (Unidade Educacional de Internação) de Dourados e depois removido para Ponta Porã. Anos depois, em 2013, ele fugiu para o Paraguai, mas foi encontrado e preso.
Na época em que foi apreendido, Dyonathan disse que matou as vítimas porque elas não seguiam os preceitos de Deus. Isso porque, segundo ele, Catalino era alcoólatra e homossexual, Letícia era travesti e Gleice seria usuária de drogas.
Foi determinada a interdição de Dyonathan e a medida de segurança o mantém internado no IPCG, na ala de saúde. Foi apontado que ele era inapto a voltar ao convívio social. Recentemente, Dyonathan foi condenado por ameaçar um agente.