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Polícia

Traficantes presos pelo Gaeco na fronteira tinham ramificações em Dourados

26 novembro 2016 - 11h58

Os traficantes investigados pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) tinham ramificações em três cidades do Estado (Dourados, Coronel Sapucaia e Amambai) e na região de Pirassununga/SP. Por conta da amplitude de atuação dos suspeitos, os promotores de Mato Grosso do Sul requisitaram apoio do Gaeco de Campinas para ajudar no cumprimento de mandados expedidos na operação Deja Vù, deflagrada nesta sexta-feira (25) na fronteira do Estado. Foi preciso também apoio de 60 policiais pertencentes às Polícias Civil, Militar e do Departamento de Operações de Fronteira.

Ao todo foram expedidos 11 mandados de busca e apreensão, nove de prisão e quatro de notificações para depoimento imediato. As atuações foram em Amambai e Coronel Sapucaia, que ficam na fronteira entre Mato Grosso do Sul e Paraguai, e em Aguaí, cidade distante 44 quilômetros de Pirassununga. O Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul informou que conseguiu prender seis investigados, enquanto três estão foragidos.

A condução do inquérito é das promotoras Cristiane Mourão, coordenadora do Gaeco, e Cláudia Ocariz Almirão, que atua na unidade de Dourados do Grupo Especial. "A operação é resultado de investigação efetivada pelo Gaeco do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, voltada a apurar os crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro por organização criminosa atuante nos municípios de Dourados, Amambai e Coronel Sapucaia, de onde o entorpecente era encaminhado para outros Estados, principalmente São Paulo", informou nota do MPE.

O entorpecente era levado para o destino final em carros com placas trocadas. Para viagem ainda era montada toda uma estrutura com veículos que seguiam na frente para avisar sobre presença policial e ainda "olheiros" eram contratados para ficar em pontos estratégicos ao longo da rodovia. "Objetivo era informar qualquer possibilidade de intervenção policial", explicou a nota do Gaeco.

Prisões

Os suspeitos presos na operação estavam em Amambai (duas pessoas) e em Coronel Sapucaia (quatro). Não foi informado a cidade onde os foragidos estavam sendo procurados. Os promotores também aguardam o envio dos depoimentos que foram colhidos em Aguaí/SP para continuarem a investigação. O Gaeco não divulgou quanto a organização criminosa movimentava ou que objetos foram apreendidos nessa operação.