O radialista Marçal Filho, atualmente de saída do PP após ser derrotado nas últimas eleições para deputado estadual em 2022, não esconde de ninguém o desejo de, agora sim, (e pra valer!), ser o candidato a prefeito de Dourados nas eleições do dia 6 de outubro deste ano.
Na entrevista que concedeu ao Especial ‘Eleições 2024’, que circula em versão impressa do jornal folhadedourados neste final de semana, Marçal confirmou o apadrinhamento que vem recebendo do deputado Zé Teixeira e, mais, disse que tem total chancela do ex-prefeito Murilo Zauith nessa pretensão.
“O articulador da minha candidatura, desde o início, é o deputado Zé Teixeira. Recebi convites do presidente do PSDB de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, do governador Eduardo Riedel e também do Sergio de Paula. É natural que tenhamos mais nomes predispostos, mas eu confio muito na articulação do Reinaldo e do Zé Teixeira, nós juntos podemos aglutinar o grupo”, disse o radialista.
Além de Marçal Filho, os nomes do próprio Zé Teixeira, ainda que figurativamente, como do deputado federal Geraldo Resende, mantém-se na disputa interna entre os tucanos. Outro nome do partido que disse ‘topar qualquer parada’ é o da novata deputada estadual Lia Nogueira, para quem, “o que o Reinaldão [como se refere ao ex-governador] mandar, eu tô pronta!”.
Um outro sinal de otimismo com o arco de alianças que pode vir a construir nesse projeto, conforme revela Marçal, é a proximidade que mantém com o ex-prefeito, ex-deputado estadual e federal e vice-governador Murilo Zauith, atualmente secretário-geral do União Brasil no Estado:
- Ele tem dito que vai me apoiar, ele é um grande quadro e contribui muito com todo o processo, já foi secretário de planejamento [na Prefeitura de Dourados durante o mandato do ex-prefeito Humberto Teixeira], prefeito duas vezes [de 2011 a 2016, após o escândalo de duas operações contra corrupção em gestões municipais] secretário de infraestrutura do Estado [no período de 2019/20, quando foi vice de Reinaldo Azambuja], por isso é muito importante a convergência.
Marçal não revela, nem na entrevista e muito menos a aliados mais próximos, mas se sentiria confortável em oferecer a vaga de vice na chapa a um nome indicado por Murilo, na recíproca à caminhada que iniciaram juntos lá nos idos de 1994, beneficiando-se, obviamente, da expertise do político que mira Dourados no ano 2050.
Por enquanto, resume, “a opinião popular é o que mais me move, as esperanças que as pessoas depositam em mim. Onde eu vou, o povo me cobra para ser o candidato delas. Muita gente ainda contesta se vou ser ou não, mas eu volto afirmar, sou pré-candidato”.