A vereadora eleita Daniela Hall (PSD) reagiu com firmeza ao pedido de impugnação do registro da chapa em que encabeça disputa pela presidência da Câmara com o ex-prefeito de Dourados,Braz Melo (PSC), interposto no final da tarde desta sexta-feira (30), ao afirmar que o rival, eleito pela coligação vitoriosa da prefeita Délia Razuk (PR), tem contra si “uma condenação de 4 anos de reclusão em regime semiaberto, o que o impede de ser presidente porque é proibido, pelo Regimento Interno, que pessoas condenadas pela Justiça possam estar na linha sucessória à Prefeitura de Dourados”.
Dizendo-se ‘tranquila’ em relação à disputa prevista para a manhã deste domingo (1) que vai escolher o novo presidente da Câmara, a vereadora eleita se diz, conforme material distribuído pela jornalista Valéria Araújo, vítima de uma “armação”, diante da informação de que um segundo pedido de registro de chapa teria sido protocolado fora do prazo, na secretaria da casa, visando prejudicar os objetivos dela.
“Só pode ser resultado do desespero do grupo rival”, definiu. Daniela Hall registrou chapa com apoio de 10 dos 19 vereadores, enquanto a chapa encabeçada por Braz Melo tem os outros nove nomes. Daniela afirma que o “surgimento” deste segundo documento daria um processo criminal de falsidade ideológica contra seus responsáveis e que vai denunciar o caso. Para ela foi uma atitude de má fé feita com interesses de prejudicar a chapa que encabeça.
“Desespero, jogo sujo e tentativa frustrada de tumultuar um processo democrático. Esse é um tipo de política velha e ultrapassada que não podemos compactuar. Lamentável e decepcionante que ainda seja usada nos dias atuais”, lamenta, segundo material distribuído para a imprensa na noite desta sexta. O pedido de impugnação ainda não foi julgado pela Procuradoria Jurídica da Câmara.