Menu
Buscarquinta, 03 de outubro de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
25°C
banner voto Racib
Política

Disputa acirrada marca quinzena que antecede eleição na Câmara de Dourados

12 dezembro 2016 - 20h28

Pelo menos, duas chapas devem se inscrever para disputar a presidência da Câmara de Vereadores em Dourados, prevista para a manhã do dia 1 de janeiro, o domingo em que serão empossados os novos membros do Legislativo e a futura prefeita e o vice, em sessão solene. Até o começo da semana passada, era praticamente certa a formação de uma única chapa, mas a partir da diplomação, ocorrida na tarde desta segunda-feira (12), o clima mudou.

“Não dá pra deixar correr assim do jeito que eles [o grupo de apoio à prefeita eleita] querem, nós temos oito votos e podemos, sim, entrar na disputa com chances reais de fazer um bom enfrentamento”, disse ao Douranews um vereador reeleito no dia 2 de outubro, com o diploma que lhe garante o novo mandato, ao sair do cartório da 43ª. Zona Eleitoral. “Só falta a gente definir um nome que agregue o grupo e possa atrair, até, alguns do lado de lá”, completou o parlamentar.

Até segunda-feira (5) passada, pelos corredores da Câmara era dada como certa a formação de uma chapa, encabeçada pelo vereador de primeiro mandato, o ex-prefeito por duas vezes e ex-vice-governador Braz Melo, do PSC, que participou da coligação que elegeu a prefeita Délia Razuk no PR. Apoiadores da candidatura do ex-prefeito diziam que a prefeita eleita já tinha contabilizados dez votos, o suficiente para garantir a vitória de Braz, que vai comandar a sessão de escolha do novo presidente, no primeiro dia de 2017, por ser o mais idoso entre os eleitos.

O outro grupo que se apresentou, e agora mais animado depois da confirmação de todos os eleitos a partir da diplomação promovida, de forma aleatória, pelo juiz Jonas Hass, da 43ª. Zona Eleitoral, reúne vereadores reeleitos pelas chapas que apoiaram as candidaturas derrotadas de Geraldo Resende e de Renato Câmara para a Prefeitura e conta, ainda, com alguns avulsos, eleitos por partidos de coligações proporcionais menores. “Temos oito, contra os dez que eles falam que tem, aí com mais um para fechar os 19 da casa já dá pra começar uma boa disputa”, aposta, otimista, o vereador reeleito que participa das articulações dessa segunda opção de comando para a Câmara.