O deputado federal Marçal Filho (PMDB/MS) anunciou para o dia 7 de dezembro a realização de Audiência Pública Oficial para definição dos cursos que serão oferecidos pelo IFD (Instituto Federal de Dourados). Segundo o parlamentar o evento é uma exigência do Ministério da Educação e será realizado no auditório da OAB, com abertura marcada para as 18 horas.
“É mais um capítulo que temos que escrever para a realização desse que é um sonho de todos nós douradenses. Agora falta pouco”, apontou Marçal, lembrando que essa luta começou em 2009, desde que ele retornou à Câmara, e, percebendo o equívoco de lideranças anteriores, buscou junto ao Governo Federal corrigir o erro de exclusão da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, dos dois planos de extensão da educação técnica e profissionalizante anteriores.
Para isso, Marçal manteve contato direto com o MEC e com a direção do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), na pessoa do reitor Marcus Aurélius Stier Serpe e já no ano seguinte instituiu, na Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar de Apoio ao Ensino Técnico e Profissionalizante, a qual preside. Por conta desse trabalho, recebeu da presidente Dilma Rousseff a missão de articular a aprovação, no Congresso nacional, do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), hoje uma realidade no País.
Desenvolvimento
O Instituto Federal de Dourados já tem garantidos 30 profissionais de ensino. Esse número deve aumentar até a implantação dos cursos. “Tenho buscado junto ao MEC e ao Governo Federal a disposição de mais profissionais para o IFD, levando em conta que a nossa demanda é demaseado grande”, informa o parlamentar.
Não é de hoje que o gargalo da qualificação de mão de obra em Dourados e região tem trazido perdas para a economia do município que hoje importa profissionais de outros estados e países. “Gastamos recursos quando damos incentivos fiscais para que empresas e indústrias se instalem em Dourados. Isso devia voltar para nós em melhorias quando da geração de postos de trabalho, o que não ocorre por falta de mão de obra qualificada”, explica Marçal. E continua: “Com nosso Instituto, atrairemos mais empresas, indústrias e negócios”, conclui.
Por outro lado a movimentação econômica que o IFD vai gerar em Dourados gira em torno de mais de R$ 1 milhão, o que reflete diretamente no desenvolvimento do município. Para Marçal, em questão de pouco tempo Dourados vai poder sentir os bons ventos do desenvolvimento soprarem. “Com o Instituto, o douradense vai ter mais emprego, e assim, mais dignidade”, ressalta.