O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) deverá vir a Dourados nos primeiros dias do mês que vem para anunciar a abertura a licitação para a construção do Hospital Regional, obra que chegou a ser iniciada nos últimos dias do Governo anterior, em 2014, mas teve projeto modificado, para que não fossem perdidos os recursos.
O Estado chegou a cogitar a possibilidade de mudar o local do hospital, mas por fim se convenceu a manter a construção no terreno localizado na saída para Ponta Porã, no terreno doado pelo empresário Adão Parizotto, do ramo de cereais, á lançou um loteamento na área ao lado do futuro hospital.
O secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares, esteve na semana passada no Ministério da Saúde, agilizando os detalhes para a retomada do processo. “Já foi aprovada a parte de arquitetura, que é a mais difícil e agora, para poder licitar, só falta o Ministério da Saúde aprovar a planilha de custos”, informou Tavares.
“Honestamente, nunca teve projeto [do hospital de Dourados] no Ministério da Saúde. Refizemos todo o projeto, encaminhamos ao ministério e estamos discutindo há quase um ano. Agora estamos nos 'finalmente' da aprovação”, chegou a revelar o secretário, ao jornal Campo Grande News, na semana passada.
Conforme o secretário, a obra foi hospital foi lançada em 2014 “a toque de caixa”, sem ter recurso garantido. “Conseguimos recuperar o convênio de R$ 20 milhões, mais um de R$ 4 milhões. O Estado vai dar contrapartida de R$ 6 milhões. Acho que a obra vai importar uns R$ 33 milhões, fora os equipamentos”, estimou. A obra deverá ser realizada em dois anos.
“O hospital vai ter um centro de especialidades e centro de diagnóstico, com tomografia, ressonância, raio-X, com especialistas, internação e todo exame que for preciso para atender a região de Dourados. E ainda terá um custo menor porque vai funcionar tudo junto”, disse o secretário.