A maioria dos vereadores que utilizou dos 10 minutos regimentais na primeira sessão legislativa depois da sessão solene que marcou a abertura oficial dos trabalhos do ano aproveitou para marcar posição e ‘fincar estacas’ quanto à postura que pretendem adotar em relação aos demais colegas e ao Poder Executivo.
O plenário lotado, a maioria por professores da Educação Especial que reivindicam a efetivação nas funções depois de aprovados em concurso público realizado ainda no ano passado e cobrando o cumprimento de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado com o Ministério Publico nesse sentido, não ouviu da ex-secretária de Educação do Município por mais de 3 anos e meio, Ana Paula, agora vereadora eleita pelo Republicanos, nenhuma manifestação sobre o procedimento a ser tomado.
Os professores aproveitaram a presença do prefeito Marçal Filho e já exigiram um encaminhamento prático para o tema, assunto que deve ser o primeiro desafio do novo secretário municipal de Educacão, Nilson Francisco.
Além dela, usaram a palavra, pela ordem, Sergio Nogueira, dedicando parte do tempo para reconhecer os méritos da esposa Márcia Beatriz, falecida no final de semana passado depois de 45 dias internada; Pudim, Franklin, já propondo em forma de projeto de lei o acolhimento humanizado da população de mais de 5.000 migrantes que chegam a Dourados; Karla, Pepa, a presidente Liandra, Rogério Yuri, reclamando que como morador do pequeno Campo Dourado enfrenta a revolta popular “porque os governos passados [nem municipal e nem o estadual] quiseram fazer o asfalto, mesmo com o dinheiro na conta”.
Inspetor Cabral, Daniel Junior, Dill, citando que há mais de 20 anos sonhou com esse momento de chegar à Câmara como vereador eleito; Elias Ishy, Sargento Prates, propondo a criação de escola militar para Dourados; Souza; Laudir Munaretto, Isa Marcondes, pedindo o apoio dos colegas para a instalação de uma Auditoria na Funsaud (a Fundação de Saúde de Dourados), também marcaram posição na abertura dos trabalhos deste ano.