A droga, derivada da cocaína, está sendo considerada um dos maiores problemas sociais do país e os estudos contribuirão para orientar as políticas públicas, assim como promover o desenvolvimento de ações mais eficases de prevenção e combate à droga, além de estimular novas abordagens terapêuticas.
Estima-se que no Brasil existam hoje mais de um milhão de usuários de crack, embora não haja um estudo conclusivo sobre isso. O edital prevê o financiamento de estudos sobre a droga, o perfil do usuário, os padrões de consumo, as vulnerabilidades e os modelos de intervenção.
De acordo com o gestor do projeto, Marcos Vinício Borges Mota, a chamada faz parte dos esforços do governo federal para solucionar um problema de saúde pública, pois o consumo da droga tem aumentado no Brasil, com graves consequências sanitárias e sociais.
O crack é um entorpecente barato e cada vez mais acessível. E que leva o usuário ao vício rapidamente. A fumaça, produzida pela queima da pedra, chega em segundos ao sistema nervoso central e o efeito dura de três a dez minutos. Depois disso, a sensação de euforia extrema é substituída pela depressão. O crack pode causar doenças pulmonares e circulatórias, além da destruição de neurônios.