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Saúde garante o funcionamento dos 20 leitos de UTI no HU

25 outubro 2012 - 11h12Por Redação Douranews

O ministro da Saúde Alexandre Padilha deverá assinar, nos próximos dias, portaria que vai garantir o repasse de R$ 2.757.427,20 à UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), destinados ao custeio de 20 leitos de UTI no HU (Hospital Universitário). A medida é resultado das articulações do deputado federal Geraldo Resende (PMDB), depois da veiculação, em setembro, de notícias sobre a possível desativação dos leitos por falta de recursos.

         Segundo o parlamentar, a portaria do Ministério da Saúde vai credenciar seis leitos da UTI para adultos, quatro leitos pediátricos e dez leitos de UTI neonatal, possibilitando um aporte mensal de R$ 229.785,60 para custeio dos serviços prestados pelo Hospital Universitário aos usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) na região da Grande Dourados.

         “O processo de credenciamento que estava tramitando no Ministério da Saúde foi acelerado depois da nossa intervenção. Já passou por todas as instâncias e está aprovado, faltando agora apenas a publicação da portaria, que acontecerá em breve. Estamos muito felizes em poder anunciar que os leitos de UTI do HU não serão desativados”, explica Geraldo Resende.

         Articulações

         Em setembro deste ano, logo após tomar conhecimento das notícias sobre a possível desativação dos leitos de UTI por falta de recursos devido à falta de credenciamento, o deputado Geraldo Resende iniciou uma série de articulações junto ao Ministério da Saúde, relatando a situação e pedindo providências.

         Na ocasião, Geraldo chegou a pedir a intervenção do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual, relatando a possibilidade de graves prejuízos à população da Grande Dourados que é atendida no Hospital Universitário da UFGD.

Para o deputado, caso a desativação ocorresse, os maiores prejudicados seriam os usuários do SUS dos mais de 30 municípios que tem Dourados como referência de atendimento. “Ao constatarmos que o problema era a falta de recursos por causa da falta de credenciamento dos leitos, fomos atrás de todas as instâncias que pudessem apontar para uma solução do problema”, explica o parlamentar.

“Não poderia ficar de braços cruzados diante de uma situação tão grave como essa, que iria pôr em risco a saúde e a vida de pessoas que moram numa região que tem como única alternativa o HU de Dourados e que na possível falta de atendimento, seriam encaminhadas a Campo Grande, superlotando ainda mais a estrutura de saúde pública da capital”, afirma o deputado.