“A Rextec, da qual fazem parte a Fiems, o Senai e o IEL, é um dos três componentes do programa Sibratec e vai funcionar em nível estadual, prestando assistência às micro, pequenas e médias empresas com vistas ao desenvolvimento e a solução de gargalos na gestão tecnológica”, explicou João Onofre, acrescentando que os outros dois componentes do programa Sibratec são os centros de inovação, que viabilizarão comercialmente os conhecimentos científicos aplicados e a Rede de Serviços Tecnológicos, que vai garantir a qualidade dos produtos oferecidos para o mercado.
Ainda de acordo com ele, na Rextec serão reunidos e articulados propósitos específicos, com a adequação de produtos para cinco modalidades de atendimento que a Rede vai disponibilizar para as empresas. “A meta é oferecer atendimento para os setores da agroindústria, alimentos, metalmecânico para aplicação em agronegócio, cerâmica e confecção”, explicou.
O superintendente estadual de Ciência e Tecnologia explicou que a Rextec disporá de R$ 2,5 milhões em recursos para investimentos na gestão tecnológica. “São exatamente recursos da ordem de R$ 2.513.793,92 que a Rede de Extensão Tecnológica terá para fazer chegar às empresas, com R$ com contrapartida de R$ 400 mil do Senai e outros R$ 400 do Sebrae”, disse, acrescentando que o IEL será o Gestor Financeiro da Rextec e o Senai o Núcleo Extensionista.
Ao convocar a equipe que integrará o comitê gestor, João Onofre ressaltou que a Rede de Extensão Tecnológica vai promover efetivamente a inovação dentro das empresas do Estado. “Ela está formada com metas definidas e instituições articuladas com o objetivo de promover a extensão tecnológica dentro das empresas, o que com certeza significará mais competitividade”, pontuou, completando que o comitê gestor deve se reunir para definir o espaço físico do Centro de Extensão Tecnológica para, em seguida, optar pela compra de mobiliário e equipamentos para início da atuação em janeiro de 2011.
“A partir de janeiro do ano que vem o IEL deverá comprar e contratar o que é preciso para o funcionamento do Centro de Extensão Tecnológica, que deve funcionar aqui na Casa da Indústria. Em seguida, faremos um trabalho minucioso de divulgação e sensibilização dentro das indústrias propondo a extensão tecnológica”, adiantou João Onofre.
Fazem parte do comitê gestor da Rede de Extensão Tecnológica, o superintendente do IEL, Bergson Amarilla, a coordenadora de tecnologia industrial do Senai, Adriane Salazar, o líder de projetos do IEL, Manoel Domingues Moreira, a professora coordenadora dos cursos de extensão da UCDB, Maria Aparecida Canale, a professora do curso de mestrado e graduação em Administração da UFMS, Patrícia Campeão, além de um representante da UFGD e um da UEMS.