A fábrica foi identificada aos apreensões feitas em estados como o Amapá e o Pará, e no momento da fiscalização, foi preso Bento Rodrigues, 52, sendo conduzido para a Delegacia do Consumidor. Os “remédios” apreendidos eram feitos à base de ervas e prometiam cura de diversas doenças, inclusive câncer e diabetes.
A terapeuta ocupacional Franciele Cavalheri, que se identificou como nora de um dos envolvidos, que o sogro achava que podia fabricar medicamentos: “se vende, é porque tem gente que compra. Isso já faz parte da cultura popular”, tentou justificar Franciele.
A operação denominada “Erva Daninha” é um desdobramento da ação deflagrada esta semana e que lacrou três farmácias que vendiam produtos falsos, como remédios para impotência sexual. Em uma das lojas, no bairro Zé Pereira, o dono e a farmacêutica foram presos pela venda de medicamentos vencidos.
O delegado da Decon, Adriano Garcia, disse que os crimes contra a saúde pública são hediondos e inafiançáveis. A pena para este tipo de crime é de reclusão de 10 a 15 anos e multa que pode variar de R$ 1,5 mil a R$ 1,5 milhão.
Participaram da ação o Decon, Anvisa, Polícia Federal, secretarias estadual e municipal de vigilância sanitária, e Conselho Regional de Farmácia.