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Falta de quorum “estica” feriadão dos deputados federais

05 novembro 2010 - 18h06Por Redação Douranews, com Ag. Brasil
O encerramento da primeira semana de trabalho da Câmara dos Deputados após as eleições ficou com uma marca que pode se considerada desabonadora. Iniciada na quarta-feira (3) [por conta do feriadão], nos três dias em que os deputados deveriam estar trabalhando [quarta, quinta e sexta-feira], em todos eles as sessões foram canceladas por falta de quorum, o que manteve a pauta trancada por 11 medidas provisórias que não foram votadas antes do recesso provocado pelas eleições.

O presidente da Casa e vice-presidente eleito da República, Michel Temer (PMDB-SP), viajou para São Paulo ontem (4) de manhã, e a sessão, cancelada por falta de quórum, foi presidida pelo 2º vice-presidente, Inocêncio Oliveira (PR-PE).

Sem deliberar sobre essas medidas provisórias, nada pode ser votado pelo plenário, e essa será a preocupação da Mesa e dos líderes partidários a partir de terça-feira (9), quando está marcada a próxima sessão de votação. A ausência de deputados impediu também o funcionamento das comissões, e as que tentaram se reunir nesta semana não conseguiram quórum, como as de Constituição e Justiça e a de Agricultura, que tinham pautas previstas para quarta-feira passada. As demais comissões cancelaram as agendas previamente para aguardar o retorno dos parlamentares na semana que vem.

As medidas provisórias que aguardam votação tratam de assuntos os mais diversos, como facilidades para as cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014 e para o Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas de 2016, contraírem empréstimos e o aumento de R$ 60 mil para R$ 75 mil do valor máximo dos imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida.

Já a MP 493/10 autoriza diversos órgãos do Poder Executivo a prorrogar contratos de pessoal temporário vinculados a 301 projetos em andamento; e a MP 495/10 cria regras para estimular o desenvolvimento científico e tecnológico no país e estabelece preferência por produtos e serviços brasileiros com preço até 25% maior que os estrangeiros.

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