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Nova linha de transmissão atrairá indústrias para Corumbá

07 dezembro 2010 - 12h45Por Redação Douranews, com Assessoria
O senador Delcídio do Amaral(PT/MS) afirma que a nova linha de transmissão a ser leiloada quinta-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica-ANEEL vai praticamente duplicar a oferta de energia na região da fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia, o que permitirá, a médio prazo,a instalação de novas indústrias em Corumbá e Ladário.

“Hoje, a região é servida por uma linha de 138 kV, que sai da sub-estação de Anastácio e,  além de abastecer Corumbá e Ladário, atende também os municípios de Miranda e Bodoquena. Em função disso e também dos níveis de consumo registrados atualmente, a energia na região oscila muito, o que desestimula qualquer grande empreendimento industrial que exija uma oferta maior de eletricidade. O linhão a ser leiloado esta semana ligará a sub-estação de Anastácio diretamente a Corumbá, com uma tensão de 230 kV, e disponibilizará 200 MW a mais na fronteira, injetando mais potência e aumentando a confiabilidade do sistema. Sem dúvida alguma é um excelente atrativo para novos projetos industriais na região”, observa o senador , que é engenheiro eletricista e especialista em questões ligadas ao setor elétrico.

O leilão desta quinta-feira acontece às 10h na sede da Bolsa de Valores de São Paulo. O pacote montado pela ANEEL referente à Mato Grosso do Sul prevê a ampliação da sub-estação de Anastácio, a implantação de uma linha em circuito duplo de 230 kV com 295 km de extensão e a construção de uma nova sub-estação em Corumbá, para receber o linhão que  distribuirá a energia em Corumbá e Ladário. As obras começam no ano que vem,  têm prazo de conclusão de dois anos e  estão orçadas em R$ 270 milhões.

Delcídio aponta outra vantagem na implantação do linhão. “Com a instalação da nova linha de transmissão será possível retomar o projeto de construção de uma termelétrica na fronteira, para gerar energia a partir do gás natural boliviano. Além de levar energia de Anastácio à Corumbá, o linhão poderá trazer a energia que será produzida por essa térmica e agregá-la ao sistema interligado brasileiro, permitindo o intercâmbio energético entre o Brasil e a Bolívia”, destacou o senador.

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