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Novo presidente da CNI quer ampliação da competitividade

18 novembro 2010 - 17h37Por Redação Douranews, com Assessoria

Presidente da Fiems participou da solenidade de posse do novo presidente da CNI, que teve a presença do presidente Lula e do senador Delcídio do Amaral

Muito concorrida, a posse do novo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, reuniu autoridades políticas e de outros importantes segmentos da sociedade organizada, entre eles o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen.

Longen elogiou as diretrizes da CNI, que vem buscando manter um processo de integração das federações das indústrias com a entidade na busca da maior oferta de serviços para os industriais e industriários do País. “Essa aproximação entre as federações e a CNI tem contribuído notadamente na direção de atrair novos investimentos para regiões que estão experimentando um processo de industrialização, como é ocaso dos Estados da Região Centro-Oeste, em especial, Mato Grosso do Sul”, disse.

O novo presidente da CNI, em seu discurso, enfatizou que “pagamos um alto preço por postergar a realização das reformas estruturais no passado um pouco mais distante; pagamos preço elevado por fazê-las apenas parcialmente no passado recente; pagaremos um preço ainda mais alto se não as fizermos agora”, sendo aplaudido pela platéia de mais de mil convidados no Centro de Convenções Brasil XXI, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os senadores Delcídio do Amaral e Romero Jucá, entre outros.

Para Braga, existem “quatro pilares fundamentais” na agenda das reformas a ser cumprida no próximo governo: imposição de limites à expansão dos gastos correntes; revisão do sistema de vinculação de despesas; implantação de critérios de eficiência aos programas governamentais e adoção de um sistema previdenciário adequado à elevação da expectativa de vida da população. O presidente da CNI apontou a reforma tributária como a principal prioridade, com o objetivo de desonerar completamente os investimentos e as exportações e simplificar e reduzir a burocracia do sistema tributário.

Em relação à reforma trabalhista, Braga diz que é ela necessária para eliminar incertezas legais, reduzir os custos do trabalho e estimular a criação de empregos. A reforma política, por sua vez, de acordo com Robson Braga de Andrade, “é essencial diante da constatação de que a qualidade da governança pública e do sistema de decisões políticas é crucial para o adequado funcionamento da economia e da sociedade”.

“Fazer o que precisa ser feito, com coragem e determinação, eliminando obstáculos muitas vezes endêmicos na vida política e econômica do nosso país é a melhor forma de ampliar a nossa competitividade”, destacou o presidente da CNI.

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