O público alvo são as crianças do maternal II-B, crianças de dois anos e meio a quatro anos, sendo extensivo às demais turmas. O trabalho está sendo desenvolvido por Ineusa Delfim de Souza, do Curso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), com colaboração de Ana Paula Bueno, Matilde Barbosa, Lucineide Cassiano e Irene Silveira, além do tutor do TIC, professor Evandro da Silva Miranda.
De acordo com a cursista, o projeto é resultado das atividades propostas pelo Curso “Ensinando e Aprendendo com as Tecnologias da Informação e Comunicação” (TIC), visando a importância da tecnologia no ensino-aprendizagem das crianças e como ferramenta essencial na vida do educador.
“A exemplo de outros setores do ensino, na educação infantil, as transformações acontecem diariamente. Em casa a criança tem facilidade em aprender a manusear certos aparelhos, como vídeo game, celulares, computadores, entre outros. A curiosidade leva os pequenos a avançar. Dessa forma, cabe ao educador acompanhar essas mudanças”, esclareceu Ineusa Delfim de Souza.
Ela explica ainda que “nas instituições infantis não é diferente. Levamos o aprendizado através do lúdico. Brincando, jogando, imaginando, temos os momentos que os aparelhos sonoros fazem a alegria da criançada, ora dançando, assistindo filme e até mesmo manipulando. Com base nessas informações, foi elaborado o projeto para que eles possam viajar na trajetória dos aparelhos tecnológicos e perceber a importância de cada um nos anos anteriores e para o futuro”, informou a universitária.
Para o tutor do curso, Evandro da Silva Miranda, um dos vários pontos interessantes e que merecem destaque no projeto, foi o fato de resgatar e expor às crianças e ao público uma infinidade de tecnologias. “Desde aquelas que já consideramos obsoletas (como a vitrola) até as mais novas (como computador). Para as crianças que participaram do projeto, foi crucial ver e perceber que houve todo um processo de transformação para se chegar às tecnologias atuais, constantemente utilizadas nas escolas”, comentou.
“Certamente foi um dia ímpar não só para as professoras envolvidas e alunos, mas para todos que tiveram a oportunidade de visitar a exposição. É importante falar também que hoje, normalmente, as crianças crescem em contato com “o novo”, com “o moderno”, sem, contudo, conhecer ou mesmo ter ideia do processo sofrido para se chegar a tal estágio de desenvolvimento. É louvável esse apoio que o município de Caarapó oferece aos seus profissionais essas oportunidades para que eles possam proporcionar condições práticas para que os pequeninos pudessem ver essas duas realidades: o arcaico e o moderno”, finalizou.