Bilíngues, comunicativas e capazes de coordenar diversas tarefas, as secretárias comemoram 25 anos de regulamentação da profissão. Se antes eram vistas como o bibelô da empresa, hoje o perfil dessas profissionais mudou. Indispensáveis em qualquer organização, as secretárias têm buscado maior qualificação para atender às necessidades do mercado. O curso de Secretariado Executivo, por exemplo, oferece um diferencial para quem quer trabalhar nessa carreira cada vez mais em ascensão.
A secretária executiva Ana Cristina Brandão Silva, 43 anos, começou na profissão por acaso, mas se apaixonou pela carreira. Ela é bacharel no curso de Secretariado Executivo e concluiu pós-graduação em Gestão de Pessoas. Em seu trabalho, Ana Cristina faz assessoramento e analisa processos para apoiar sua chefia na tomada de decisões.
Mesmo antes da graduação, Ana Cristina fez cursos como técnicas de secretariado, qualidade no atendimento, língua portuguesa e informática. Além disso, ela cursou idiomas para garantir fluência em inglês e espanhol. “Ser bilíngüe é uma grande vantagem, mas é fundamental que a secretária domine a língua portuguesa, já que escrever e falar corretamente são algumas das principais funções da profissional”, diz.
Para a secretária, a profissão está cada vez mais valorizada porque o mercado passou a exigir uma melhor preparação desses profissionais. “Foi-se o tempo em que se confundia o trabalho da secretária executiva com atividades operacionais de outras profissões. O mercado está cheio de oportunidades e vagas, mas o profissional precisa correr atrás de qualificação”, explica Ana.
Com a regulamentação da profissão, as empresas passaram a contratar secretárias mais qualificadas. Hoje a secretária é vista como uma funcionária que organiza, planeja, dirige, dá assistência e redige textos profissionais. Há também secretários cuja função é coordenar outros secretários.