A menina foi vista pela última vez, com vida, na tarde de domingo, na garupa de Celso, que era vizinho da família, em uma estrada que dá acesso à rodovia BR-163, e o seu desaparecimento só foi registrado no final da tarde de ontem.
Ao ser interrogado pelos investigadores, Celso contou que “era apaixonado pela criança desde que ela tinha cinco anos de idade”.
Ele disse ainda que, no domingo, convidou a menina para tomar banho no rio Vitykuê, e ao chegar ao local, a pediu em namoro. Como a resposta foi negativa, inconformado ele desferiu duas facadas no abdome e outra no pescoço da menor.
De forma fria, o homicida disse que a menina demorou cerca de uma hora para morrer, quando enterrou seu corpo à margem do rio, junto com a arma do crime. Outro fato que choca é a suspeita que ele possa ter mantido relações sexuais com o cadáver da criança.
Preso e autuado em flagrante, Celso José, que nasceu em Campo Mourão (PR) e não possuía antecedentes criminais, está à disposição da Justiça.
