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Workshop mostra resultados de pesquisa com 'Helicoverpa'

19 setembro 2014 - 21h44Por Redação Douranews

Os primeiros resultados da pesquisa sobre o ataque da lagarta Helicoverpa, conhecida pelo alto potencial destrutivo, nas lavouras de Mato Grosso do Sul serão divulgados quinta-feira (25) em Dourados, durante workshop marcado para às 9 horas, no Sindicato Rural. O workshop “Mapa da Helicoverpa” reunirá pesquisadores envolvidos na identificação da praga, que promoverão palestras e debate a favor de estratégias para o controle da lagarta.

O evento acontece no dia seguinte ao lançamento nacional do plantio da soja, que está marcado para quarta-feira (24), a partir das 9 horas, na sede do Sindicato Rural do município, com a presença do ministro da Agricultura, Neri Geller. 

Durante três meses de trabalho, 12 profissionais de diferentes entidades de pesquisa, monitoraram 82 armadilhas por semana, em lavouras de milho, soja e algodão de 26 municípios. Em diferentes regiões coletaram mariposas, que foram encaminhadas para laboratórios do Rio Grande do Sul, para identificação detalhada. “Posteriormente a este trabalho conseguiremos entender o comportamento da Helicoverpa nas lavouras de Mato Grosso do Sul, verificar as regiões de maiores incidências e identificar a melhor forma de manejo”, indica o gestor técnico da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), Lucas Galvan, como benefícios da pesquisa. 

Estados como Alagoas, Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais, Goiás, Piauí e Mato Grosso do Sul decretaram estado de emergência fitossanitária durante o ciclo 2013/14 da soja. Neste período, profissionais da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja do Estado) pesquisaram propriedades do Estado e verificaram que além da Helicoverpa armígera, as lavouras tiveram de lidar com ataques da lagarta da soja, lagarta elasmo e falsa medideira.  Segundo a Associação, as infestações dessas pragas no ciclo passado foram identificadas de forma precoce, cabendo ainda ação preventiva para o controle. 

Segundo o diretor executivo da Fundação MS, Renato Roscoe, os dados que serão divulgados já podem ser utilizados na prática pelo produtor rural. “Além de servir como subsídio para o controle da Helicoverpa, a pesquisa colabora com o agricultor indicando estratégias de convivência com a praga, que estará presente nas lavouras do Estado por tempo indeterminado”, destaca Roscoe, ao afirmar que durante o workshop também serão apresentados os resultados dos questionários aplicados por técnicos da Aprosoja, referente às infestações de pragas durante o ciclo passado da soja. 

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