A maioria dos cerca de 4.000 candidatos inscritos para prestar as provas da edição 2012 do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) nas dependências da Unigran seguiu as orientações do Ministério da Educação e chegou com antecedência para prestar o concurso. Mas, como acontece sempre nessas épocas, teve gente que precisou correr muito para encontrar os portões abertos; e teve também quem chegou atrasado e perdeu o Enem.
Ao todo, 5.791.290 estudantes de todo o País eram esperados para o Enem, cujas provas começaram a ser aplicadas, pontualmente, às 13 horas deste sábado (3), conforme o horário nacional, estipulado pelo fuso horário de Brasília. Em várias regiões do País, a correria foi grande. Em Cuiabá/MT, candidato teve que rastejar por debaixo da porta de correr que estava sendo fechada para conseguir fazer a prova.
Candidato rasteja sob a porta para não perder Enem (Kelly Martins/G1)
A costumeira dúvida dos candidatos, sobre o número do bloco e da sala onde realizar as provas, este ano contou com reforço numeroso na recepção da Unigran. Equipes orientavam os inscritos e encaminhavam para o local.
Era meio-dia e um minuto quando uma candidata chegou, em um Fiat cor cinza, acompanhada de familiares. Ela não conseguiu entrar, e lamentou. “Vim da Vila São Pedro [distrito localizado há cerca de 12 quilômetros do perímetro urbano] e, além do trânsito com muitos carros, tem muitos quebra-molas e placas pelo meio”, justificou o condutor do carro.
Consulte aqui o local das provas
O Ministério da Educação e o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) reforçaram a segurança para evitar que novos empecilhos prejudiquem a credibilidade da prova, que vai prosseguir neste domingo (4) em todo o País.
Um dos maiores empecilhos, entretanto, de acordo com reportagem do Terra, é o tamanho da prova. Um exame anual, que serve como certificação de conclusão do ensino médio, como uma espécie de vestibular para ingresso no ensino superior e ainda como avaliação da educação, exige um suporte de logística que não existe nenhum comparativo no Brasil.