No total serão R$ 150 milhões. Os valores foram definidos proporcionalmente ao número de matrículas de cada unidade. O Nordeste terá a maior parte dos recursos. São mais de R$ 46 milhões investidos nos onze institutos federais localizados na região. Entre os estados, Minas Gerais e Rio de Janeiro receberão juntos cerca de um quinto da verba, com R$ 13,8 milhões e R$ 14 milhões, respectivamente, o que totaliza R$ 27,8 milhões.
Dourados
A Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD será beneficiada e com os recursos iniciar as obras de construção do primeiro bloco da ‘Moradia Estudantil’, previsto para abrigar 96 estudantes. O orçamento do projeto ultrapassa os R$ 2 milhões e atende reivindicação dos alunos .
A construção da “Moradia Estudantil” integra a política de assistência estudantil da UFGD, que visa o desenvolvimento, a permanência e diplomação dos estudantes na Instituição.
O primeiro bloco a ser construído terá três andares, dividido em uma sala de administração, um laboratório e 16 apartamentos, totalizando uma área de 1.623,85 metros quadrados. Cada apartamento terá uma sala, cozinha, lavanderia, dois banheiros e três quartos, abrigando seis estudantes. Na área externa do prédio terá uma guarita, onde ficarão os responsáveis pela segurança do local, e um centro de convivência dos estudantes, medindo 18 metros quadrados.
O projeto prevê a construção de, pelo menos, mais três prédios semelhantes para abrigar estudantes que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica e dependem do apoio da Instituição para manter suas necessidades básicas e permanecer estudando em Dourados.
O conjunto de prédios que abrangerá a “Moradia Estudantil” se localiza no bairro Altos do Indaiá, próximo à Avenida Guaicurus, que dá acesso à Unidade II da UFGD. A aprovação do Projeto de Lei que autorizava o executivo municipal a doar a área pública ocorreu em fins de 2010.
MEC
Para Caetana Juracy Rezende, coordenadora de políticas da educação profissional do MEC, deve-se investir cada vez mais em programas de assistência a alunos carentes. “Temos um cenário novo, com mais oportunidades a pessoas de baixa renda que, em alguns casos, saem de seus estados para estudar em uma instituição da rede”, ressalta.
A assistência estudantil integra uma política da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica que engloba uma série de ações, que vão desde o atendimento a necessidades básicas dos estudantes, como bolsas, auxílio-transporte, alojamento, alimentação, até acompanhamento pedagógico. De acordo com o MEC, os benefícios, que variam de acordo com a instituição e perfil da comunidade atendida, combatem a evasão e melhoram as condições de ensino e desempenho em sala de aula.