“Muito pouca gente sabe, mas comprar voto ou vender seu próprio voto pode deixar o cidadão até quatro anos atrás das grades”, alertou o vice-presidente e corregedor do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) Joenildo Chaves, conforme reportagem do jornal Midiamax. A prática pode impugnar os candidatos que compram voto e prejudicar também o eleitor.
De acordo com o corregedor, também inclui a previsão de reclusão de quatro anos aquele que apenas oferece dinheiro para que o eleitor compre o voto, mesmo que ele não aceite. “Este fato é pouco conhecido da população, mas é preciso fazer o alerta. Com a Lei da Ficha Limpa, nós observamos mudanças no comportamento do eleitor, que tem observado o histórico dos candidatos”, relatou o desembargador.
Ele acredita que este ano, há maior conscientização do eleitor em relação aos candidatos e que a Lei da Ficha Limpa tem tudo a ver com isso. “A Lei nos proporcionou uma nova etapa dentro do processo eleitoral e quem vota está mais exigente. Nas próximas eleições, não tenho dúvidas de que os pedidos de impugnação diminuirão porque os partidos vão pensar melhor na hora de compor as chapas”, acrescentou.
Vigilância em Dourados
O TER montou um forte esquema de segurança, com a participação da Polícia Militar, Polícia Federal e da Guarda Municipal em Dourados. Uma portaria do juiz Zaloar Murat Martins, da 18ª. Zona, torna mais criteriosa a presença do eleitor nos locais de votação. É proibida a aglomeração e manifestação de pessoas e nem mesmo estacionar com carro adesivado com propaganda eleitoral há 100 metros das urnas.