O candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, esteve no bairro da Liberdade, no centro da capital paulista, na manhã deste sábado (20), para encontrar-se com militantes do PTB Mulher - partido aliado do tucano no segundo turno das eleições municipais. Com a presença de centenas de mulheres, do presidente estadual do PTB Campos Machado e do ex-candidato a vice de Celso Russomanno, Luiz Flávio D´Urso (PTB), o candidato do PSDB recebeu o apoio e ouviu ataques ao adversário Fernando Haddad.
"Podem dizer que o outro é bonitinho, mas o nosso é melhor e recebe beijo na boca nas ruas da cidade. Nosso candidato Serra, minhas amigas do PTB, é alguém que olha para mulher, se preocupa com ela e vai fazer dessa cidade a São Paulo da mulher. Por isso estamos juntos nessa jornada", afirmou D´Urso, que perdeu o primeiro turno das eleições ao lado de Russomanno.
Campos Machado, presidente estadual do PTB, também atacou Haddad e disse que a disputa eleitoral não é um concurso de beleza. "José Serra não é um Brad Pitt, é a cara do povo. Ele não foi ator da novela Avenida Brasil. Assisti ao último capítulo ontem e não o vi. Isso não é um concurso de beleza. Não é como o outro candidato que vai ao salão de beleza tirar os pelinhos da orelha, os pelinhos do nariz. Quero votar em quem nasceu na Mooca, não no Morumbi, e o pai tinha um box pequeno que vendia mortadela no mercado municipal e com sacrifício fez o filho estudar", afirmou Campos Machado.
A primeira dama do Estado, Lu Alckmin, mulher de Geraldo Alckmin, e o senador Aloízio Nunes (PSDB-SP) também estiverem presentes no encontro. Ao tomar a palavra, o senador aproveitou para atacar o adversário petista e disse que o eleitor não pode dar o "poder absoluto" ao partido adversário, já que a presidente da República Dilma Rousseff também é do PT.
"Dar a prefeitura de São Paulo ao PT é como dar o poder absoluta a eles e sabemos o que isso propicia, como o mensalão, que é o resultado disso. Governos que não respeitam as leis, que zombam dos tribunais. Não podemos dar uma soma extraordinária do poder. Precisamos de equilíbrio, balancear as coisas", afirmou o senador. Com informações do Terra