O PTN (Partido Trabalhista Nacional) e o PHS (Partido Humanista da Solidariedade) que no primeiro turno integraram a coligação do candidato do PSDB, deputado Reinaldo Azambuja, na disputa da prefeitura de Campo Grande, decidiram apoiar no 2º turno o candidato Edson Giroto (PMDB).
Um ato público marcado para sexta-feira (19) vai marcar a entrada na campanha dos dois partidos que lançaram 66 candidatos a vereador e obtiveram mais de 16 mil votos. “Foi uma decisão unânime que tomamos de forma conjunta, entre os integrantes do diretório e a militância do partido”, informou o empresário Claudio Sertão, presidente regional do PTN, depois de se reunir, nesta terça-feira (16), ao lado do presidente do PHS, Wanderley Macedo, com a vice-governadora Simone Tebet e o deputado estadual licenciado Carlos Marun, para confirmar a decisão.
“Fizemos uma opção programática. O Giroto é o candidato mais preparado, tem um amplo respaldo político-partidário e conhece como ninguém a cidade onde por dez anos foi secretário de Obras”, destaca o presidente do PTN. O partido com 44 candidatos a vereador somou 14 mil votos, ficando a 800 de fazer o coeficiente eleitoral suficiente para eleger um vereador. “Fomos abandonados pelo candidato majoritário, mesmo assim, conseguimos um bom desempenho”, comenta Sertão.
O presidente do PHS, Wanderley Macedo, está convencido de que Giroto é a melhor escolha por ter as melhores propostas, tem experiência administrativa e sustentação política, fundamental para viabilizar parcerias com o Estado e o Governo Federal. “Campo Grande não pode correr o risco de apostar numa aventura. Dourados fez esta escolha em 2008 e o resultado nós sabemos, a cidade pagou um preço alto pela incompetência e a inexperiência do prefeito”, comenta Macedo. O PHS teve 22 candidatos a vereador e contribuiu para a eleição de um vereador na coligação.