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Príncipe herdeiro líbio pede zona de exclusão aérea

09 março 2011 - 18h43Por Redação Douranews, com Reuters
O príncipe herdeiro da Líbia, que vive no exílio, pediu às potências estrangeiras nesta quarta-feira que imponham uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia e ataquem as defesas aéreas de Muammar Gaddafi, mas disse que o povo líbio não vai querer forças internacionais no território do país.

Mohammed El Senussi, cuja família foi deposta por Gaddafi em 1969 em um golpe de Estado que aboliu a monarquia, disse que uma zona de exclusão aérea impediria a ocorrência de mais derramamento de sangue no país norte-africano, onde rebeldes lutam para derrubar o líder líbio.

Alguns dos insurgentes vêm erguendo a bandeira líbia vermelha, negra e verde de antes do golpe, mas nenhum dos movimentos oposicionistas pediu a restauração da monarquia.

"Falo em nome de todos os líbios quando peço a imposição de uma zona de exclusão aérea e de ataques aéreos contra as defesas aéreas de Gaddafi", disse Senussi a jornalistas, falando ao telefone desde sua casa em Londres.

"A zona de exclusão aérea seria responsabilidade da comunidade internacional", ele acrescentou. "Mas rejeitamos qualquer intervenção estrangeira sob a forma de tropas em campo."

Com a comunidade internacional ainda hesitante em relação a como reagir à crise na Líbia, uma contra-ofensiva de Gaddafi freou um avanço rebelde no leste do país e deixou outros rebeldes isolados nas cidades de Zawiyah e Misrate, no oeste.

A antiga família real vem da região leste da Líbia.

Forças leais a Gaddafi, que já declarou que prefere morrer na Líbia a se render, apertaram o cerco em torno de rebeldes na cidade de Zawiyah na quarta-feira, cercando-os com tanques na praça principal.

"Precisamos de menos falatório e mais ação. Esta não é uma crise que deva ser discutida em comitês, enquanto homens, mulheres e crianças estão sendo massacrados indiscriminadamente. É necessária uma ação logo que possível", disse Senussi.

douranews