O vereador Humberto Teixeira Junior (PDT) começou há pouco a apresentação da defesa oral na sessão de julgamento do mandato dele, por quebra de decoro parlamentar. De início, ele disse que iria dividir os argumentos em dois aspectos, jurídico e político. “Porque estou sendo vítima de um julgamento político”, acrescentou.
Teixeira condenou a aplicação do Decreto 201 para o caso em questão, afirmando que esse critério deveria ser utilizado em crimes de ordem administrativa. Ele lembrou que protocolou na Câmara o pedido de adiamento da sessão por alguns dias, até que constituísse um novo advogado. O procurador jurídico dele, Ailton Stropa Garcia, deixou o caso esta semana.
O vereador acusado de participar do esquema que seria chefiado pelo ex-prefeito Ari Artuzi, de quem foi líder na Câmara, também voltou a considerar como “suspeitos” de participar desta sessão os vereadores Gino Ferreira (DEM) e Dirceu Longhi (PT), os quais também estão indiciados no mesmo processo pelo qual ele responde na Polícia Federal, embora não tenham sido presos na operação “Uragano” (furacão, em italiano).