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Saúde

Cirurgias suspensas fazem Capital reconhecer e negociar dívida com hospital

28 outubro 2016 - 16h37

Pouco mais de 24 horas depois que a direção da Santa Casa de Campo Grande decidiu suspender cirurgias eletivas, aquelas que não precisam ser feitas em caráter emergencial, a prefeitura convidou o presidente Esacheu Nascimento para discutir a situação. Atraso de R$ 3,2 milhões por parte da administração pública motivou a suspensão dos procedimentos.

Conforme o hospital, por dia, deixam de ser realizados de 40 a 50 cirurgias. Em razão da suspensão ter ocorrido ontem, essa quantidade de procedimentos já deixaram de ser feitos.

O presidente da Associação Beneficente de Campo Grande (ABCG) está reunido com representantes da Secretaria Municipal de Saúde e de outras autarquias da prefeitura para definir o que será feito.

Segundo o hospital, a prefeitura teria admitido o valor de R$ 3,2 milhões referente apenas a outubro e responsabilizou o Estado pela situação.

MAIS PROBLEMAS

Também há problemas com relação ao pagamento de médicos terceirizados, que não receberam os vencimentos que deveriam ter sido pagos dia 15.

Está marcada para às 19 horas de hoje assembleia entre os profissionais que irão definir se iniciam paralisação.