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Paciente da Unigran é convocado às Paralimpíadas de Natal

03 outubro 2015 - 12h32Por Redação Douranews

O paciente da Clínica de Fisioterapia da Unigran, João Victor Correia Martins, trouxe para Dourados três medalhas e foi convocado para a etapa nacional da competição após participar da 4º edição das Paralimpíadas Escolares de Mato Grosso do Sul que reuniu cerca de 144 atletas de 47 escolas de Campo Grande, Dourados, Paranhos e Três Lagoas, na capital do Estado.

Ferramenta de inclusão, as Paralimpíadas Escolares muda a vida de portadores de necessidades especiais. Esse foi o caso do João Victor, de 13 anos, que tem hemiplegia resultante de paralisia cerebral e é paciente da Clínica desde um ano de idade. O adolescente trouxe três medalhas nas modalidades de arremesso de dardo, arremesso de peso e corrida.

“Ganhar esses títulos foi muito legal. O meu professor de atletismo sempre me incentivou a participar da competição. E, estando na Clínica, sempre foi muito bom, pois venho me desenvolvendo mais. Em novembro agora fui convocado para ir para Natal, no Rio Grande do Norte, no evento nacional”, comemora João Victor.

O avô dele, Geraldo Ferreira dos Santos, é como um pai para o João Victor. Sempre incentivando o atleta a competir, sente-se orgulhoso com as medalhas do neto. “O João Victor é um orgulho, porque cuidamos dele desde quando ele nasceu. Também é preciso agradecer a Unigran, onde ele faz fisioterapia desde um ano de idade, já tem 12 anos que está sendo atendido e sempre incentivando para que ele melhore, pois é o sonho dele”, revela.

O supervisor de estágio da Clínica de Fisioterapia, Rodrigo Deller, acompanha o caso do João Victor de perto. “Ele vem se desenvolvendo. E, de um a dois anos para cá ele se empenhou bastante, junto com o avô, e começou desenvolver mais. Os acadêmicos foram percebendo toda essa evolução e colocando ele em níveis maiores de exercícios, mais adequados para o quadro dele”, destaca.

Para Deller, é gratificante ver o João Victor participar das competições e ainda ganhar medalhas. “Acompanhamos o crescimento dele, chegou às competições e começou a ganhar. É gratificante ver o trabalho, porque vemos que nosso serviço como fisioterapeuta teve seu nível de importância, ele e a família reconhecem e, para ele, é uma superação pessoal já que, quando chegou, não tinha uma desenvoltura como essa”, ressalta.

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