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Tecnologia

Semana de Tecnologia leva mais de 500 alunos à Uems

20 outubro 2016 - 18h11

Cerca de 500 alunos de dez escolas do campo e urbanas de Dourados e Itaporã formaram, nesta quinta-feira (20), uma grande feira de ciências junto aos acadêmicos da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) em Dourados. Além de visitarem os laboratórios, participaram das atividades que integram a programação da 13ª SNCT (a Semana Nacional de Tecnologia), que neste ano tem como tema “A Ciência Alimentando o Brasil”.

Participaram estudantes desde o Ceim (Centro de Educação Infantil Municipal) até o 3° ano do Ensino Médio. Eles puderam apresentar trabalhos e conhecer mais sobre diversas áreas, como, por exemplo, o funcionamento do fogão solar e a fabricação da cerveja de chocolate. Puderam assistir a contação de histórias e exibição de filmes educativos sobre a importância de preservar o meio ambiente. Os estudantes ainda puderam conhecer um pouco mais sobre astronomia em sessões do Planetário, organizadas pela Secretaria municipal de Educação de Dourados.

Todos os cursos da Universidade foram envolvidos, mas mais diretamente os de Letras, Biologia, Física, Química, Pedagogia e o Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais. De acordo com o professor da Uems, Adilson Crepalde, o objetivo é que haja troca de informações entre os alunos das escolas do campo e os universitários.

“Nós percebemos a consciência ecológica que as escolas do campo estão desenvolvendo, quando se conversa com os alunos a fluência deles em relação aquilo que eles fazem, eles conhecem as plantas, o que produzem, como controlam as pragas de maneira sustentável. Eles conhecem do que estão explicando, por isto tem facilidade para falar, daí se percebe o quanto informados e engajados eles estão na produção de alimentos orgânicos”, disse Crepalde.

Segundo o Assessor de Educação no Campo da Coordenadoria Regional de Educação da Grande Dourados, Mauro Sergio Almeida, com o tema da SNCT foi possível demostrar vários experimentos feitos nas escolas rurais em relação a segurança alimentar e agricultura familiar.

“Temos um currículo diferenciado na escola do campo que é Terra Vida e Trabalho (TVT), então nós trabalhamos agroecologia, sustentabilidade e agricultura familiar. Ela é uma disciplina que fomenta espaços para projetos interdisciplinares, específica do campo. Os professores tem especificidades do campo para poder trabalhar as regionalidades. Então cada escola trabalha a sua regionalidade”, explicou Almeida.

A aluna da Escola Estadual Dom Bosco, de Indápolis, Isabela Santos Silva, de 16 anos, apresentou um trabalho sobre biofertilizantes e aproveitou para conhecer a Universidade. “Os biofertilizantes são a base de cinzas, adubo e compostera, que são formas tradicionais que não vão agredir nem as plantas, nem a saúde de quem consome os vegetais. Achei bastante interessante este dia porque é uma forma dos alunos interagirem com a faculdade, poder conhecer várias outras pessoas e saber de muitas coisas que eu desconhecia”, relatou a garota.