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Educação

Oposição quer ‘despartidarizar’ comando da UFGD

04 março 2015 - 19h57Por Redação Douranews

Os professores Liane Maria Calarge e Márcio Eduardo de Barros, candidatos a reitor e vice-reitor da UFGD pela chapa “UFGD Livre”, que representa a oposição ao atual comando da Universidade, denunciaram nesta quarta-feira (4), no Douranews, situações de assédio moral que resultam em aumento de licenças médicas de servidores, pressionados por conta da ‘partidarização’ que tomou conta, segundo eles, da instituição federal.

Diretora da FCBA (Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais), a única das 12 faculdades que se posicionou contrária à continuidade da política administrativa conduzida pelo atual reitor Damião Duque de Farias, Liane defende um movimento pluripartidário para, segundo ela, devolver a UFGD para a comunidade.

“Hoje, tudo que se faz lá, passa por um só grupo [ela citou os encaminhamentos políticos conduzidos unicamente através do senador Delcídio do Amaral, do PT], e isso tem distanciado a UFGD do restante da sociedade”. Liane lembra que o Estado tem outros dois senadores [Simone Tebet e Waldemir Moka, ambos do PMDB], vários deputados federais e estaduais, “e todos com poder de articulação que podem fazer andar os nossos projetos em Brasília”.

O candidato a vice, que é professor da FCS (Faculdade de Ciências da Saúde) na chapa da oposição, reforçou que o recente corte de 30% da verba da Educação, anunciado pelo Governo, vai exigir ampla mobilização para gerir a UFGD. “Passou a fase da implantação, hoje não vem mais dinheiro de todo lado, agora estamos no mesmo nível das demais federais, dentro do mesmo contingenciamento”, comparou Márcio Eduardo, propondo que a Universidade se aproxime da sociedade [contatos já foram feitos por membros da chapa com deputados, senadores, vereadores, lideranças políticas, empresariais e dos clubes de serviços] para manter o programa de expansão.

Planejamento com qualidade

Os candidatos da chapa “UFGD Livre” criticaram, ainda, a entrega de obras e lançamento de novas frentes de serviço que vem sendo promovidas pela atual administração. “Esses dias inauguraram um Centro de Convivência que foi lançado em 2006, há nove anos, e agora o reitor está lançando ordens de serviços de 2007”, reclamou Liane. A chapa propôs, através de mandado de segurança, que sejam interrompidos os atos de entrega e lançamento de obras nesse período de campanha.

A chapa diz que falta planejamento e qualidade de vida para atender servidores, alunos e docentes. “A administração a partir da Unidade 1 passa a impressão que a Unidade 2 está situada em outro planeta”, apontou a candidata, afirmando que o Movimento ‘UFGD Livre’ quer acabar com essas barreiras e proporcionar as condições para que seja possível conduzir uma Universidade que se pretende tenha 25 mil alunos até 2020. “Eles não dão conta dos pouco mais de 8 mil alunos de hoje, que são obrigados a ir pra fila do RU (Restaurante Universitário) a partir das 10 horas, debaixo de chuva, imagina quando triplicar”, concluem os candidatos.

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