O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (7) ter sido informado de que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) abriu mão da proposta que previa a redução de incentivos à chamada geração distribuída de energia, que envolve principalmente a instalação de placas solares em telhados e terrenos por consumidores brasileiros.
Conforme repercute o portal da revista IstoÉ na internet, Bolsonaro confirmou, em agenda com o diretor da Aneel, Rodrigo Limp, que assim não haverá mais necessidade de mobilização do Congresso para barrar eventual tentativa da agência de, segundo ele, "taxar" a produção de energia solar.
"Decidi, ninguém mais conversa (sobre o assunto)", disse Bolsonaro a jornalistas ao deixar o Palácio do Alvorada na manhã desta terça-feira. "Tanto é que a Aneel no dia de ontem, pelo que estou sabendo [mudou de ideia nessa proposta], não vai mais precisar nem de projeto da Câmara", afirmou.
O presidente havia procurado os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e recebido apoio dos dois parlamentares para derrubar eventual retirada de estímulos à modalidade de produção de energia, o que poderia envolver a aprovação de projetos de lei vetando as mudanças em avaliação no regulador.