Para Maierovitch, o destaque negativo ficou com o ministro. “No julgamento, pontificou, pela habitual impropriedade, o ministro Gilmar Mendes”, lembrando que Mendes, que está sob suspeita de ter recebido um telefonema com ordem de Serra para tirar de pauta um processo de interesse tucano, disse, na sessão de julgamento do recurso extraordinário de Jader Barbalho, que a Lei de Ficha Limpa era um casuísmo e um oportunismo criado pelo Partido dos Trabalhadores.
O jurista vai mais além ao comentar que “talvez, o ministro Mendes, não tenha lembrado do informado no horário político do candidato José Serra. O seu vice, Índio da Costa, apresentou-se como responsável pela Lei da Ficha Limpa. No particular, apropriou-se da iniciativa popular, verdadeiro móvel da mencionada lei, que é moralizante e constitucional”, apontou.