Iniciada nesta quarta-feira, a greve de trabalhadores que atuam nos Centro de Educação Infantil (Ceinfs) e Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) já afeta o funcionamento das unidades. Segundo a prefeitura, levantamento de quantos Ceinfs e Cras foram afetados com a paralisação ainda está sendo feito.
Apesar do balanço oficial ainda não ter sido divulgado, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) admite que alguns dos 100 Ceinfs e Cras que existem em Campo Grande estão com atividades parcialmente suspensas.
O motivo do protesto dos trabalhadores, segundo o Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional no Estado de Mato Grosso do Sul (Senalba), é o atraso nos pagamentos por parte da prefeitura, que estaria atrasando repasses para Omep e Seleta, instituições responsáveis pelas contratações.
Nos últimos meses, a categoria reclama que o pagamento que geralmente era pago no 5º dia útil, não tem tido data fixa para ser depositado. A mesma situação acontece com joven aprendizes que estudam no Instituto Mirim de Campo Grande e que atuam em repartições públicas.
Os salários dos trabalhadores de creches variam de R$ 880 a R$ 963. A prefeitura ainda não se pronunciou sobre a nova paralisação.