O professor da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), pesquisador, membro da Academia Sul-mato-grossense de Letras e de diversas outras associações literárias, Paulo Nolasco dos Santos dedica, lança nesta terça-feira (6), no Espaço Kikão, às 19h30, o 18º livro da carreira, agora em forma de relato pessoal. “A Felicidade pela Literatura: Ensaio entre autobiografia e obra”, relembra os 40 anos de vida acadêmica, em um ensaio que dá ao texto autobiográfico um caráter poético e até mesmo didático, construído por meio da articulação de lembranças, pensamentos e reflexões.
“Só se pode viver da literatura pelo amor, da literatura raramente provém fama e riqueza, mas essa escolha é sempre uma escolha apaixonada, é uma felicidade, uma predestinação”, reflete Nolasco.
A história do autor está diretamente ligada à história da educação em Dourados, na UFGD, UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e em todo o Mato Grosso do Sul, pois ele desenvolveu um extenso trabalho para incentivar o estudo e a pesquisa da literatura regional e da literatura comparada, com participação em congressos nacionais e internacionais. “A essência de sua jornada é o resgate da cultura fronteiriça, a valorização de autores regionais e o incentivo à investigação desse tema, o que Paulo realiza por meio da organização de eventos, criação de grupos de pesquisa, publicação de livros e artigos”, resume a revisora Luiza Mello Vasconcelos.
O livro tem como objetivo inspirar todos os que trilham a desafiadora trajetória acadêmica, revelando a construção de uma carreira de sucesso através da superação de dificuldades e obstáculos. Como resume Maria do Carmo Brazil, docente titular da UFGD, é uma mistura de prestação de contas, autocrítica e reflexão. “Apesar da dificuldade de traçar a escrita de uma trajetória, o autor trouxe a reflexão de toda uma luta acadêmica, como se tivesse feito uma lenta viagem para alcançar o seletivo contato com o conhecimento, aproximando-se, na medida do possível, daqueles que podiam ajudá-lo no processo de superação de limites”, completa.