O único douradense nato, entre os deputados que representam o município e o mais votado nessas eleições, com 28.708 votos, Marçal Filho disse que não colocará o seu nome na disputa interna do partido, nesse momento, em respeito a vontade dos mais de 60 mil eleitores que o elegeram para representar Dourados e o Mato Grosso do Sul, na Câmara Federal.
“Seria um desrespeito aos eleitores. Eles me querem em Brasília-DF trazendo recursos, votando e elaborando projetos que beneficiem a população sul-matogrossense. Como douradense que sou, não me ausento da responsabilidade numa eleição futura, caso o partido me escolha como representante. Vamos ver quem o PMDB vai indicar. Vou apoiar o nome que for escolhido pelo partido”, ressaltou o parlamentar.
Segundo o deputado, alguns nomes já estão em apreciação pelo partido como o da prefeita interina Délia Razuk, do deputado federal Geraldo Rezende, do secretário de Obras, Antônio Nogueira, do radialista Marcelo Mourão e do vereador Laudir Munaretto. “Defendo que o PMDB de Dourados lance candidatura própria, nessas eleições. Cabe agora o partido definir qual será o nome que irá encabeçar a chapa”, ressaltou o deputado.
Diplomação
Marçal Filho foi diplomado deputado federal nesta sexta-feira, pelo Tribunal Regional Eleitoral. Em entrevista ele lembrou das dificuldades que enfrentou durante a disputa eleitoral deste ano. “Como contei em toda a minha campanha, sabia que eu seria um peixe lutando contra tubarões. Foram três meses muito difíceis, enfrentei adversários bem mais estruturados, mas prevaleceu o trabalho que desenvolvi neste pouco tempo que estou de volta à Câmara Federal”, enfatizou o deputado.
Marçal reiterou que os próximos quatro anos serão de muito trabalho no Congresso Nacional. “Será um mandato de extrema dedicação. Minha meta será buscar resultados que tragam mais desenvolvimento para Dourados e o Mato Grosso do Sul”, finalizou o parlamentar.