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Economia

Dilma diz que é difícil Brasil repetir crescimento de 7,5% na economia

03 março 2011 - 20h51Por Redação Douranews, com R7

A presidente Dilma Rousseff disse que, nos próximos anos, vai ser difícil o Brasil repetir o crescimento recorde da economia registrado em 2010. No ano passado, o PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no país) subiu 7,5%. O número é o maior desde 1986, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Para 2011, a economia brasileira terá um crescimento “razoável” se o PIB aumentar entre 4,5% e 5%, disse Dilma.

- Não acreditamos que repetiremos esse crescimento no ano que vem. Mas ficaremos numa faixa entre 4,5% e 5% tranquilamente. Os 7,5% acho que nós devemos saudar, mas sempre procurar uma taxa bastante razoável de crescimento, de 4,5% a 5%, que seja sustentável e permanente.

Ela disse que sua equipe econômica já esperava por um resultado positivo acima dos 7% em 2010. Mas fez questão de ressaltar que, na política econômica, o governo vai trabalhar focado em dois eixos: conter a inflação e manter os investimentos.

- Nós ampliamos a capacidade de o Brasil crescer. Quando você investe, você consegue fazer com que o país aumente o seu dinamismo, cria condições para que ele se expanda.

Logo em seguida, ressaltou o esforço do governo pela chamada “consolidação fiscal”, na prática, um corte anunciado de R$ 50 bilhões nas despesas, para conter a inflação.

- Para nós, o controle da inflação é uma das questões mais importantes e uma conquista que o povo brasileiro, ao longo dos últimos anos, obteve. Nós não vamos de maneira alguma deixar a inflação ficar fora de controle.

Dilma disse que, para manter altas taxas de crescimento, espera que o “mundo não crie turbulências nem marolas”.

Em valores, o PIB alcançou R$ 3,675 trilhões; considerado o valor per capita (por membro da família) ficou em R$ 19.016. Essa foi a primeira vez que a renda gerada por cada brasileiro passou do patamar dos R$ 19 mil.

A expansão da economia é boa para todo o país, já que, quando isso acontece, as empresas produzem mais, o comércio aumenta suas vendas, há mais oferta de empregos e renda para os trabalhadores.

Entretanto, o avanço precisa ser sustentável. Isso quer dizer que não adianta uma economia crescer demais de uma hora para outra, senão as empresas não dão conta de produzir, ao mesmo tempo em que aumenta a demanda da população, o que pode provocar inflação. É importante que o crescimento seja gradual, para que todos possam se preparar para ele.