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Finanças Pessoais

Trabalhadores da cana querem reajuste de 10% por tonelada

03 maio 2011 - 17h53Por Redação Douranews, com Assessoria

Os cortadores de cana de Mato Grosso do Sul estão reivindicando um reajuste de 10% para o preço da tonelada cortada e de 15% para o piso salarial que passaria a vigorar, a partir de 1º de maio, a R$ 659,87. O preço da tonelada cortada passaria para R$ 3,38 para as culturas de 12 meses e R$ 3,62 para as de 18 meses.

De acordo com o presidente da Fetagri/MS (Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Mato Grosso do Sul), Geraldo Teixeira, as classes patronal e laboral não chegaram a um acordo na primeira rodada de negociação ocorrida na quinta-feira (28). Segundo Geraldo, as propostas sequer foram apreciadas uma vez que “o setor patronal insiste com a compensação das horas “in itinere” [por itinerário] pelo auxílio-funeral e alimentação, por exemplo, quando os trabalhadores querem receber em dinheiro.

O presidente da Fetagri explicou que os trabalhadores preferem ganhar em dinheiro esse período em que são transportados para o trabalho (ida e volta), em vez de ganhar compensações como auxílio funeral, auxílio alimentação, participação no lucro da empresa (alguns casos) e outros benefícios.

Geraldo Teixeira cita o exemplo de um trabalhador rural que gasta no deslocamento para o trabalho, na ida e volta, 30 minutos diários. “Durante um mês ele tem 13 horas in itinere, devendo receber no final do mês um total de R$ 70,98, que durante 10 meses trabalhando no ano somaria um total de R$ 709,80”.

“São por esses motivos, economicamente mais vantajosos, que os trabalhadores não aceitam receber qualquer outro tipo de compensação pelas horas de transporte que têm garantidos por lei, como direito de recebimento em dinheiro”, explica Geraldo Teixeira de Almeida que espera fechar acordo nesse sentido na próxima rodada de negociação com a classe patronal.

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