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Entidades ainda não chegam a acordo sobre desvio de BR

29 março 2015 - 12h28Por Redação Douranews

Autoridades e representantes de entidades que participaram quinta-feira (26) à noite de audiência pública sobre a duplicação da rodovia BR 163 querem continuar o debate em torno do empreendimento. A audiência, realizada no auditório da Aced (Associação Comercial e Empresarial de Dourados, teve como objetivo debater os impactos da duplicação da BR 163, principal rodovia de Mato Grosso do Sul, mas ainda deixou de fora a análise de questões ambientais, geológicas, históricas e étnicas.

Convocada pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), a audiência teve participação de representantes da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e da concessionária CCR MSVia, empresa privada responsável pela execução da duplicação no Mato Grosso do Sul.

Vereadores, entre eles Madson Valente (DEM), principal interessado nessa mobilização, e autoridades do município, compareceram ao evento, onde o secretário municipal de Infraestrutura e Desenvolvimento, Jorge Luiz de Lucia, representou o prefeito Murilo Zauith (PSB).

Para o presidente da Aced, Antônio Nogueira, a audiência deve ser encarada como o início dos debates, já que algumas questões ainda ficaram de fora da discussão. “Os responsáveis ouviram atentamente as manifestações dos participantes, mas entendemos que este assunto não pode ser dado com encerrado. Ainda restam dúvidas e é preciso esclarecer sobre os impactos que este empreendimento irá causar especialmente na região de Dourados”, avalia.

Ao final do evento, o responsável pelas relações institucionais da CCR MSVia, Claudeir da Mata, se comprometeu em enviar à Aced uma cópia, na íntegra, do projeto de duplicação da BR 163 na região de Dourados.

Uma das grandes preocupações com relação à duplicação é sobre os impactos provocados nos distritos como Vila Vargas e Vila São Pedro, onde a rodovia faz parte do perímetro urbano e um dos principais roteiros para venda de produtos de artesanato e cereais. O vereador Madson Valente, morador da Vila Vargas, disse que é preciso haver flexibilidade com relação à definição de traçado da rodovia. Ele é contra o desvio da rodovia nestes distritos.

“O fluxo da BR 163 é fundamental para o fomento do nosso comércio, já que várias famílias dependem desta rodovia e o contorno viário poderá proporcionar sérias consequências à economia destas localidades”, ressaltou.

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