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Economia

Prefeitura de Campo Grande faz ajustes para poder pagar o 13º

01 outubro 2014 - 14h56Por Redação Douranews

O secretário municipal de Finanças da Prefeitura de Campo Grande, André Scaff, assegurou ontem (30), durante Audiência Pública na Câmara dos vereadores, que os servidores públicos da Capital vão receber o 13º. Salário, mesmo com a política de contenção de gastos adotada pelo prefeito Gilmar Olarte (PP).

O secretário adjunto da pasta, Ivan Jorge, especificou que o valor do décimo terceiro dos servidores é de R$ 119 milhões da folha bruta e R$ 80 milhões da folha do tesouro. Scaff, no entanto, frisou que será preciso manter o corte de gastos. “A redução de custeio e vigilância com gastos deve-se manter até a realização do orçamento de 2015”.

Scaff disse que todos vivem situação de baixa do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias), mas destacou que os fornecedores foram pagos e que a Prefeitura não tem dívidas.

O secretário comentou que medidas estão sendo tomadas pela administração. Será feito empréstimo bancário, para contrapartida de obras já assinadas, de IPTU antecipado, para o PPI (Programa de Parcelamento Incentivado), além de corte de despesas.

“Criamos comissão para encontrar meios de poder se agregar a essas determinações, para poder avaliar a situação da prefeitura”, explicou durante a audiência onde também foi informado que a arrecadação da receita do tesouro da Prefeitura foi, até agosto, de cerca de R$ 1,7 bilhão. A previsão para 2014 era de arrecadação de R$ 2,9 bilhões. Em agosto, foram arrecadados R$ 87 milhões da receita do tesouro e R$ 180 milhões no total.

Comissionados

A Prefeitura de Campo Grande conta hoje com 1.900 comissionados, que geram folha de R$ 12 milhões. Os convocados são 3.100, a maioria professores, que geram uma despesa de R$ 18 milhões.

Na manhã desta terça-feira, Olarte explicou o corte de funcionários comissionados, que começa a partir desta quarta-feira (1º). Para o líder do executivo municipal, os cortes são reajustes a serem feitos a fim de se economizar com gastos públicos.

Os cortes de funcionários não refletem um “inchaço” na folha da prefeitura. “Muita gente da oposição diz que contratamos mais de mil pessoas. Isso não é verdade. Colocamos pessoas capacitadas em bons cargos para que pudessem nos ajudar”, explicou ao Midiamax.