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Brasil não compete com países ricos e vão faltar ventiladores

05 abril 2020 - 17h52

Diante da pandemia do novo coronavírus, o Brasil enfrenta grande dificuldade para aumentar o número de ventiladores mecânicos, equipamentos essenciais para tratar os casos mais severos da doença Covid-19. Esse entrave tem três causas principais:

• - a concorrência com países ricos, que aceitam pagar mais caro pelos equipamentos;

• - a baixa capacidade de produção das empresas nacionais, frente à alta demanda; e

• - a complexidade da fabricação dos aparelhos.

Indústrias nacionais e estrangeiras alegam que o número de encomendas de respiradores mecânicos disparou desde o início da pandemia. O mundo inteiro quer comprá-los. O motivo é óbvio: o aparelho é decisivo para garantir a sobrevivência de pacientes com falta de ar intensa.

Segundo o Ministério da Saúde, há 65.411 ventiladores mecânicos no Brasil, sendo que 46.663 estão no SUS (Sistema Único de Saúde). Do total, 3.639 encontram-se em manutenção ou ainda não foram instalados.

Não é viável prever, com exatidão, de quantos aparelhos o país necessitará nas próximas semanas – isso dependerá do número de contaminações. Mas, a distribuição dos respiradores é desigual: em 33% dos municípios, há no máximo dez respiradores disponíveis. Se o ritmo de infecções seguir a tendência de países como a Itália, não haverá aparelho suficiente para todos os doentes graves.

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