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Brasil

Operação da PF apura desvios na Saúde pelo Governo do Rio

26 maio 2020 - 12h31

A PF (Polícia Federal) iniciou na manhã desta terça-feira (26) a Operação Placebo, sobre suspeitas de desvios na Saúde do RJ para ações na pandemia de coronavírus. São 12 mandados de busca e apreensão, um deles no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador Wilson Witzel (PSC). Witzel e a mulher dele, Helena, são alvos de mandados de busca e apreensão autorizados pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Outra operação da PF há duas semanas prendeu cinco pessoas, entre elas o empresário Mário Peixoto, que tem contratos de R$ 129 milhões com o governo do RJ. Após essa operação, a Lava Jato no Rio enviou citações a Witzel para a Procuradoria-Geral da República. Agentes saíram do Palácio Laranjeiras com um malote com documentos e as equipes da PF também foram mobilizadas para a casa onde Witzel morava antes de ser eleito, no Grajaú, e no escritório de advocacia do governador, que é ex-juiz federal.

A deputada Carla Zambelli (PSL), aliada de Jair Bolsonaro, disse nesta segunda (25) em uma entrevista à Rádio Gaúcha que a PF "ia investigar irregularidades cometidas por governadores durante a pandemia", mas não citou nomes. O presidente Bolsonaro tem criticado Witzel, de quem foi aliado durante a campanha, a quem chamou de 'estrume' em uma reunião ministerial em 22 de abril, por conta das medidas de isolamento para conter o coronavírus.

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