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Campo Grande

Acusado de matar ex e esconder corpo no sofá na Capital tem pedido de prisão domiciliar negado

13 dezembro 2017 - 14h45Por Juliene Katayama/G1

Justiça negou na terça-feira (12) o pedido de prisão domiciliar a Eduardo Dias Campos Neto, acusado de matar a ex-mulher e esconder o corpo dentro do sofá em 2007, em Campo Grande. Ele faz tratamento contra um câncer.

O desembargador Dorival Moreira dos Santos, relator substituto, considerou os 10 anos que o acusado ficou foragido no Paraguai e só foi preso com a ajuda da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) em agosto deste ano.

Em relação ao tratamento médico, Dorival afirmou que o Presídio de Segurança Máxima tem uma ala médica e quando for necessário Neto poderá receber atendimento no hospital com escolta.

A defesa argumentou que desde o último dia 21 de setembro, Neto teve uma piora no quadro clínico da doença e precisou ficar internado na Santa Casa. A internação não foi impedimento para o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri realizar audiência no dia 30 de outubro para ouvir o acusado.

No depoimento, Neto disse que deu uma chave de braço na ex-companheira Aparecida de Oliveira, de 18 anos, durante uma discussão, mas depois dela ter cuspido na face dele e dito que o pai do filho era outro homem. Ele também disse que escondeu o corpo no sofá-cama para o filho não ver.

Antes de morar com Eduardo, a jovem Aparecida de Oliveira vivia com a família, no distrito de Anhanduí, em Campo Grande. Ela era a filha mais nova de dona Maria Iraídes.

A professora se lembra que o relacionamento dos dois era conturbado e que o genro sempre foi agressivo por causa de ciúmes. Um dia depois do crime ela chegou a ir até o apartamento onde o corpo da filha estava escondido.