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Dourados registrou 57 casos de acidentes com animais peçonhentos em 2019

07 janeiro 2020 - 19h30

A Secretaria municipal de Saúde de Dourados atendeu, notificou e tratou por meio das Unidades Sentinelas (Hospitais e UPA), em 2019, cerca de 57 casos de acidentes com animais peçonhentos.

De acordo com o Núcleo Municipal de Imunização da Secretaria, desses 57 casos, 23 envolveram picadas de cobra, 21 de escorpiões, oito casos com aranhas, quatro de lagartas e ainda um ataque de abelhas. 184 frascos de soros antipeçonhas foram utilizados nessas situações.

Os acidentes por animais peçonhentos constituem um dos agravos à saúde, principalmente nesse período de verão, que se caracteriza por mudanças rápidas nas condições diárias do tempo, levando ao aumento da temperatura e ocorrência de chuvas de curta duração e forte intensidade, e podem ocorrer por diversas maneiras: “A prática de atividades ao ar livre, comoo acampar, pescar ou nadar no mar, rios ou lagos, podem levar a esses acidentes”, opinam o enfermeiro Edvan Marcelo Marques e o farmacêutico Emerson Eduardo Correa, do Núcleo de Imunização e do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria.

Neste sentido, segundo os técnicos, o Ministério da Saúde orienta e alerta sobre a necessidade de intensificação das ações de vigilância em saúde para prevenção de doenças e agravos ocasionados durante o período de verão. Além disso, o calor e a umidade, típicos desta época do ano, criam o ambiente propício para a proliferação e o aparecimento destes animais. Por isso, é importante que nesse período seja intensificada as estratégicas de prevenção dos acidentes e controle de animais peçonhentos.

Prevenção recomendada:

a) Para evitar acidentes com animais peçonhentos terrestres

- Em atividades em áreas de matas, como trilhas, utilizar botas de cano alto e perneiras; Não coloque as mãos em tocas, frestas, buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros, em montes de lenha ou entre pedras. Sendo necessária a inspeção utilize instrumento de proteção (luvas, enxadas, cabo de vassoura, etc.); Caso encontre colméias/vespeiros em áreas sob risco de acidente, contate a autoridade local competente para a remoção; Inspecione roupas, calçados, toalhas de banho e rosto, roupas de cama, pano de chão e tapetes antes de usá-los e evite pendurar roupas fora dos armários; Afaste camas e berços das paredes e antes de dormir, inspecione os cômodos da casa, principalmente camas, locais escuros, para verificar a presença de aranhas ou escorpiões, pois a noite estes animais são mais ativos; Em caso de enchentes, evite o contato com a água. Esteja sempre atento, pois serpentes podem estar se deslocando em busca de locais secos; Mantenha ralos, frestas e instalações elétricas fechadas; Acomode o lixo apropriadamente, evitando o aparecimento de baratas, que servem de alimento para escorpiões; Caso encontre animal peçonhento não o tocar, mesmo que pareça morto, avise ou procure as autoridades competentes como as polícias ambientais e agentes da saúde para remoção e orientações.

b) O que fazer em caso de acidentes por animais peçonhentos

- Procure atendimento médico imediatamente; sendo possível, e apenas se não atrasar o atendimento médico, lave o local da picada com água e sabão (exceto acidentes por águasvivas ou caravelas), mantenha a vítima em repouso e membro acometido elevado até a chegada ao prontosocorro. Em acidentes nas extremidades do corpo (braços, mãos, pernas e pés), retire acessórios que podem piorar o quadro clínico, como anéis, fitas amarradas e calçados; NUNCA amarre ou faça torniquete no membro acometido e, NUNCA sugue, corte e/ou aplique substâncias estranhas (pó de café, álcool, entre outros) no local da picada; APENAS em acidentes com águas-vivas e caravelas, pode-se utilizar pacotes fechados de gelo envoltos em panos, para alívio da dor. NÃO USAR água doce para lavar o local da lesão, nem para aplicar compressas geladas, pois pode piorar o quadro do envenenamento. O vinagre pode ser usado na inativação de tentáculos aderidos à pele. A remoção deve ser feita de forma cuidadosa, com pinça ou lâmina. Procure assistência médica para avaliação clínica e, se necessário, tratamento complementar; Informe ao profissional de saúde o máximo de características do animal, como: tipo, cor, tamanho, entre outras. Se possível tire uma foto do animal, para auxiliar na identificação do animal causador do acidente, no diagnóstico e melhor escolha de tratamento

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