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Marta Campos Underwear mantém produtividade, enquanto mais de mil empresas fecharam as portas este a

04 outubro 2016 - 20h29Por Ademir Almeida

Enquanto muitas empresas reclamam da crise e, em consequência disso, demitem funcionários e até mesmo fecham as portas, a indústria de moda íntima masculina e feminina Marta Campos Underwear, localizada na cidade de Dourados, a 230 km da capital, vem atuando no mercado há mais de 15 anos, mostrando que anda totalmente na contra mão dos atuais dados divulgados pela JUCEMS (a Junta Comercial de Mato Grosso do Sul).

Segundo o contador da empresa, José Lopes, a preparação, treinamento, inovação, investimento em marketing e incentivos à saúde e bem estar dos colaboradores, foi fundamental para que a empresa não trabalhasse no “vermelho”. Durante os anos em que atua no mercado, ele afirma que em nenhum momento a indústria teve que demitir funcionários, ou reduzir custos. “O lema da empresa é tirar o S da palavra crise, deixando apenas o ‘crie’”, afirmou o profissional.

É importante ressaltar que essa declaração deixa a empresa fora dos números divulgados pela Junta Comercial do Estado, que confirmou o fechamento de 1.114 empresas somente no período de janeiro a maio deste ano, 335 a mais se comparado ao mesmo período de 2015, um aumento de 43%.

No entanto, somente no mês de maio deste ano foram contabilizados 259 fechamentos, um avanço de 25,7% em comparação com o mês de abril, segundo os dados da própria Junta Comercial, que mede o potencial de geração de emprego desde 2004, ano em que começou a formar um banco de dados; até então, não se tinha registro tão alto de fechamento de empresas.

Além disso, foi constatado também que, entre as filiais, embora em escala menor, é possível verificar a mesma tendência de crescimento das estatísticas de encerramento das atividades operacionais. Mais de 214 empresas foram fechadas em cinco meses no Estado, correspondente a 6,4% do total registrado no ano de 2015 (201 processos). No comparativo mensal, foram 52 extinções de filiais, em maio, contra 36 em abril, chegando ao aumento de 44,4%.

Diante disso, percebemos que o nosso Estado ainda se mantém entre os melhores para se investir, principalmente se compararmos ao estado de Alagoas onde a crise econômica pegou em cheio as empresas e quase 4 mil fecharam as portas este ano, segundo dados da Junta Comercial daquele Estado. De acordo com o órgão, nos primeiros cinco meses do ano 3.711 empresas entraram com processo de encerramento das atividades, 967 a mais do que o mesmo período de 2015.

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