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WhatsApp fica mais perto de integração com Facebook Messenger

22 abril 2021 - 18h56

O Facebook parece estar continuando os testes sobre o que chama de "interoperabilidade", que permitirá que sua tríade de aplicativos de chat (Messenger, Instagram e WhatsApp) possam ser integrados entre si para que usuários de diferentes apps consigam conversar em um mesmo chat. Desta vez, o desenvolvedor italiano Alessandro Paluzzi (@alex193a) descobriu na sexta-feira 16 um código que indica a integração entre o Messenger, mensageiro exclusivo da rede social Facebook, e o WhatsApp. A medida está sendo testada internamente e não tem previsão de lançamento. Dessa maneira, um usuário do Messenger pode enviar mensagem para outra pessoa que está no WhatsApp (e vice-versa), sem que seja necessário trocar de aplicativo. O WaBetaInfo, site especializado em futuras atualizações do WhatsApp, afirma que o recurso será totalmente opcional caso o usuário não queira fazer a integração. Além disso, a aposta é que recursos como figurinhas e animações sejam iguais para todos os aplicativos. Na semana passada, o Instagram recebeu uma atualização que o deixa ainda mais similar com o Facebook Messenger, como reação com emojis a mensagens e mudar plano de fundo da conversa. Interoperabilidade A integração faz parte de um grande plano do Facebook: apostar em comunicações privadas, unindo os aplicativos de mensagens da empresa (Messenger, Instagram e também o WhatsApp). A ideia foi anunciada em janeiro de 2019 e começou a ser executada em setembro de 2020. À época do início da integração, Loredana Crisan, vice-presidente de design de produto do Messenger, disse que a mudança mira facilidade. "Um grande problema que temos hoje é a quantidade de aplicativos de conversa que usamos. É difícil às vezes saber onde estava aquela mensagem específica. Com essa integração, queremos eliminar isso", afirmou. Especialistas e ativistas em direito digital, porém, já revelaram preocupações com a forma como os metadados de mensagens - informações que revelam horário, dispositivos e destinatários, mas não falam sobre o conteúdo das conversas - poderiam ser utilizados pela rede social para turbinar o bolo de informações que o Facebook utiliza para direcionar anúncios aos usuários.

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