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Educação

Marçal cobra a convocação de aprovados em concurso da Educação

05 junho 2018 - 14h34

O vereador Marçal Filho (PSDB) pede a contratação imediata de professores e demais profissionais aprovados em concurso da prefeitura de Dourados. Faltam seis meses para vencer o prazo do certame e dezenas de pessoas ainda não foram chamadas a assumirem suas vagas. “Elas investiram tempo, dinheiro e aos poucos perdem as esperanças, porque não há definição de quando serão convocadas”, questionou o vereador na tribuna da Câmara na sessão desta segunda-feira (4) à noite.

Professores e coordenadores aprovados no concurso compareceram em peso no plenário da Câmara. Com faixas e cartazes, pediram apoio dos parlamentares. “Essa cobrança não é somente para dar direito aos educadores de ocupar suas vagas, conquistadas com dedicação, mas também para centenas de crianças que aguardam vagas, principalmente em Ceims”, reiterou Marçal Filho.

Em 2015, segundo relembrou o vereador, a prefeitura de Dourados, na gestão passada, firmou termo de ajustamento e conduta com o Ministério Público Estadual (MPE) sobre o quantitativo de vagas no concurso, aplicado para vários cargos e em diferentes níveis de escolaridade. Foram oferecidas 675 vagas à educação infantil, dos quais 420 chamadas, portanto 255 educadores estão à espera. E desse total de convocados, 28 não assumiram e nenhum outro profissional foi chamado para ocupá-las. Já na educação infantil foram ofertadas 592 oportunidades e 306 profissionais chamados até agora. O concurso vence em dezembro e a administração, até agora, não se manifestou se irá prorrogar a validade do certame.

Para Marçal, não dá para aceitar que seja firmado compromisso de concurso público e este não seja respeitado. O vereador citou como exemplo o caso dos 92 aprovados na Guarda Municipal, que só foram convocados após inúmeros protestos e intimação da Justiça para que houvesse o chamamento. “A administração tem funcionado na base da pressão. Isso mostra o quanto falta planejamento”, cobrou o parlamentar.

No caso dos educadores, até o ano passado trabalharam nas escolas e Ceims sob regime de contratação, respeitando a ordem de aprovação no concurso, mas este ano foram dispensados. “Eles já vinham se familiarizando com os projetos pedagógicos, com os alunos e agora perderam todo esse investimento. Isso é inadmissível”, criticou Marçal durante a tribuna.

Pelo menos cinco Ceims na cidade estão em construção, restando acabamento, no entanto, as obras seguem em ritmo lento. A unidade do Jardim Colibri foi inaugurada em dezembro do ano passado e até agora não entrou em funcionamento, sendo que há dezenas de profissionais aptos a assumir o concurso e cerca de 3 mil crianças fora das salas de aulas. (Com assessoria)