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Saúde

Mandetta promete ampliar zona de segurança em saúde na fronteira

17 setembro 2019 - 19h34

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nesta segunda-feira (16) que trabalha para ampliar uma zona de segurança na fronteira do Brasil com o Paraguai. "Faz isso em aproximadamente 10 cidades e aí vai gradativamente ampliando uma zona de segurança", afirmou o ministro que lançou, em Ponta Porã, cidade vizinha com Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Paraguai, o "Movimento Vacina Brasil nas Fronteiras".

Acompanhado pelo vice-governador do Estado, Murilo Zauith, presidente estadual do DEM em Mato Grosso do Sul, Mandetta também anunciou um pacote de ações voltado para o fortalecimento da vigilância em cidades brasileiras fronteiriças a países que compõem o Mercosul.

"Nós vamos presidir o Mercosul e uma das ações que nós propusemos foi aprimorar, fortalecer em parceria com todos nossos países vizinhos, irmãos, como é o caso do Paraguai, a vacina. Então, hoje aqui a gente faz um ato simbólico que representa toda a área de fronteira [...] Agora começa por essas áreas de fronteira, cidades irmãs como é o caso de Ponta Porã e Pedro Juan e nas outras também, colocando carteiras de vacinação em dia. Não há especificamente uma meta, então, aqui Ponta Porã, algo em torno, de além das doses normais, mais 12 mil doses" explicou.

De acordo com o Ministério da Saúde, o objetivo é vacinar na região de fronteira crianças de 6 meses a pessoas com 29 anos contra o sarampo; e crianças a partir dos 9 meses e pessoas com até 59 anos contra a febre amarela. Não há registros de sarampo em nenhuma das duas cidades, mas em Mato Grosso do Sul foram registrados este ano dois casos da doença, um em Campo Grande e outro em Três Lagoas.

No Brasil

O Brasil confirmou 3.339 novos casos de sarampo no país desde junho, quando um novo surto da doença teve início. De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, publicado na sexta-feira (13), dezesseis estados registram surto ativo da doença.

O boletim aponta que, nos últimos três meses, os casos confirmados representam 89% do total de casos em 2019. Neste período foram notificados em todo o país 24.011 casos suspeitos. Destes, 73,8% seguem em investigação (17.713) e 12,3% foram descartados (2.957).