Menu
Buscarsexta, 26 de abril de 2024
(67) 99913-8196
Dourados
32°C
cmd participa
Saúde

"Se não quebrar cadeia da contaminação, vai continuar morrendo gente", alerta Geraldo

16 agosto 2020 - 23h03

”Se não quebrarmos a cadeia de contaminação, podemos fechar o mês de agosto com 400 óbitos”, advertiu neste domingo (16) o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Resende, durante a live do boletim estadual do coronavírus. Segundo ele, "o ‘novo normal’ é mudar de atitude”, e que os próximos 15 dias serão fundamentais para a prevenção do vírus em Mato Grosso do Sul. O Estado já contabiliza 626 óbitos até agora.

Demonstrando mais uma vez preocupação com o aumento nos casos da doença em todo o Estado e, principalmente em Campo Grande, o secretário fez um alerta: alguns hospitais da Capital já estão com 100% de ocupação dos leitos de UTI. “Se não adotarmos medidas mais restritivas teremos um cenário muito crítico que ninguém gostaria de ter”, afirmou.

Não opinião de Resende e da médica infectologista Cristine Maymone, que é a secretária-adjunta de Saúde no Governo, medidas restritivas são a única saída para prevenir o contágio e a propagação do vírus. Com 125 novos casos, as internações continuam aumentando em Campo Grande. Atualmente 86% dos leitos de UTI na cidade estão ocupados. “Não nos resta mais recursos humanos”, destacou o secretário.

Só aumentando

Os dados divulgados neste domingo (16) pela Secretaria de Saúde atestam 294 novos casos registrados em todo Estado. As cidades mais afetadas são: Campo Grande+125; Sidrolândia+33; Aquidauana+26; Dourados+17; Nioaque+14; Três Lagoas+13 com um total também de 28 óbitos registrados, taxa de letalidade considerada bastante alta, segundo a médica Cristine Maymone.

Além das seis cidades mais afetadas, o controle do vírus nas aldeias indígenas e nas microrregiões de Corumbá é motivo de grande apreensão por parte da Secretaria. No caso dos indígenas a taxa de mortalidade é de 1,7.
Em sua fala na live deste domingo, o secretário foi enfático ao dizer que não entende a recusa das pessoas em seguir as regras. “Penso que a maioria acredita que só pobres, idosos e indígenas são contaminados”, declarou, reclamando também das inúmeras notificações de festas e grandes reuniões em condomínios de luxo na Capital. “A média de casos na última semana subiu para 785 e não 294 como foi divulgado”, afirma.

Deixe seu Comentário

Leia Também