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Saúde

Mais da metade dos Estados têm alto risco de epidemia de dengue

11 janeiro 2011 - 16h40Por Redação Douranews/ com r7 noticias

Dos 26 Estados brasileiros mais o Distrito Federal, 16 correm alto risco de sofrer uma epidemia de dengue em 2011. O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (11) um plano conjunto entre 13 ministérios para combater a doença, que registrou recorde de casos e mortes no ano passado. Nos 16 Estados com risco de surto, as ações serão intensificadas.

De acordo com o Ministério da Saúde, quase todos os Estados das regiões Nordeste e Norte serão atendidos com prioridade por causa do alto risco. No Sudeste, por exemplo, o Rio de Janeiro recebeu uma visita na semana passada do ministro da pasta, Alexandre Padilha, que reforçou as unidades básicas de saúde com foco na prevenção da dengue. São Paulo não está entre os Estados com alto risco.

Ao todo, são mais de cem municípios que receberão atenção especial do governo. O próprio Padilha fará visitas regulares aos Estados para planejar com seus respectivos secretários de saúde as ações a serem implementadas. Haverá também visitas a entidades civis que podem contribuir para a mobilização, como hospitais, escolas, igrejas, empresas etc.

Além disso, será criado um sistema de acompanhamento semanal, em que o Ministério da Saúde irá contabilizar as mortes suspeitas por contaminação, bem como os casos registrados em cada Estado.

Ações conjuntas

O governo convocou nesta terça oito ministros para elaborar um plano conjunto de combate à doença. Além de Padilha e de Antônio Palocci, da Casa Civil, compareceram os ministros Fernando Haddad (Educação), José Eduardo Cardozo (Justiça), Nelson Jobim (Defesa), Mário Negromonte (Cidades), Pedro Novais (Turismo) e Helena Chagas (Comunicação Social). De acordo com a Saúde, 13 ministérios irão participar do plano conjunto.

Segundo as informações divulgadas, a Defesa, por exemplo, irá disponibilizar profissionais de saúde e recrutas para auxiliar no combate a focos do mosquito transmissor e vigilância das fronteiras.

A Educação irá fazer campanhas em escolas técnicas federais e universidades para orientar a comunidade de estudantes e famílias para ações de prevenção nas residências.

O Ministério do Turismo irá também promover orientações a visitantes dos 65 principais destinos brasileiros. Já o Meio Ambiente fará ações de orientação a empresas que depositam pneus para reciclagem, de forma a evitar que eles acumulem água parada.

O Ministério da Justiça irá apoiar municípios e Estados que não têm planos de vigilância sanitária, para que desenvolvam ações de prevenção. A Previdência irá mobilizar pensionistas para participar de campanhas. O Ministério do Trabalho também irá usar sua rede de delegacias do trabalho e espaços de qualificação para divulgar ações de prevenção.

O Ministério das Cidades irá usar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para as ações: em cada obra, uma parte da verba é destinada para equipes que visitam residências para orientações, que também farão ações de prevenção. Por fim, a Secretaria de Comunicação Social irá coordenar a divulgação do programa no governo federal e Estados.