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Saúde

Regionalização da saúde está “saindo do papel”

27 maio 2015 - 20h06Por Assessoria Deputado/Douranews
A deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB) disse hoje (27), durante sessão na Assembleia Legislativa, que o governo do estado está “tirando a regionalização da saúde do papel”, por meio do projeto “Caravana da Saúde” e da destinação de equipamentos aos hospitais locais.
“É animador ver que as coisas estão saindo do papel e indo para a execução. Dessa forma, o governo do estado economiza com o transporte de pacientes e as comunidades ficam melhor assistidas em suas regiões”, comentou.
Ela elogiou a iniciativa do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) devido à aprovação, pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) de R$ 41 milhões, mais contrapartida, para a construção do Hospital Regional de Três Lagoas. 
Além do atendimento à população, a unidade também suprirá as demandas dos alunos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) do campus local. O hospital será construído no Distrito Industrial, contará com uma área de 23 mil metros quadrados e 192 leitos.
“Isso sem contar com as melhorias e equipamentos para os hospitais de Amambai e Ponta Porã”, disse.
Greve dos médicos
Ainda falando sobre saúde, Mara Caseiro lamentou que a prefeitura de Campo Grande não tenha oferecido uma contraproposta que convencesse a classe médica a encerrar a greve que já dura 20 dias em Campo Grande.
A paralisação foi deflagrada por vários motivos, incluindo a solicitação de reposição das perdas com a inflação, de 8%, que não foi atendida, e o corte nas gratificações, que reduziram os salários dos profissionais em quase 50%. Agora, já com os impostos descontados, a remuneração por 20 horas de trabalho não chega a R$ 2 mil.
O corte de gratificações foi aplicado no fim de abril pela prefeitura, como forma de conter gastos com a folha de pessoal.
Ontem, Mara Caseiro comandou reunião da Comissão de Saúde para tentar uma negociação. Entretanto, em Assembleia, eles não aceitaram as propostas da prefeitura.
“A prefeitura tirou as gratificações retroativas a março e mais um monte de conquistas da categoria, o que é ilegal. Depois propôs devolver, mas sem nada a mais do que eles já tinham. Acho que a gestão municipal precisa elencar prioridades, e a saúde é a primeira delas”, disparou.
Para a deputada, é inaceitável que vidas estejam sendo perdidas devido à falta de poder de negociação da prefeitura com a classe médica.